Com informações da Pascom Castanhal

A diocese de Castanhal realizou um de seus mais importantes eventos, com o compromisso de pensar, avaliar e programar o projeto de ação pastoral para os próximos 4 anos.

A IV Assembleia Diocesana aconteceu do último dia 20 ao dia 23 de novembro. Participaram do evento padres, religiosos e religiosas, diáconos e leigos representantes de pastorais, de comissões paroquiais, movimento e associações católicas de toda a diocese. Os participantes se organizaram em pequenos grupos para planejarem e pensarem alternativas para os desafios da Igreja na Amazônia, a partir das demandas vindas das várias realidades da diocese.

Dom Carlos Verzeletti agradeceu e parabenizou aos que já estavam presentes logo no primeiro dia, apesar da ausência de alguns padres e outros membros, ressaltando que não se pode ter nada mais importante que a Assembleia, que é expressão da comunhão eclesial diocesana. A presença das paróquias foi muito importante para o bom êxito deste evento, pois são elas os braços da diocese que chegam até as pequenas comunidades, que também dependem dos resultados da Assembleia.

Na mesma oportunidade, o bispo falou de sua experiência no Sínodo para a Amazônia, encontro do qual participou no mês de outubro no Vaticano.

Na manhã de quinta-feira (21), o Prof.º Dr. Mário Tito Almeida, expôs para os participantes a atual realidade da Amazônia, contextualizada numa visão global. A análise de conjuntura é de fundamental importância para estimular nos membros da Assembleia à sensibilidade Pastoral e as projeções da atividade evangelizadora-missionária dos próximos anos. Logo em seguida, Dom Carlos aprofundou sua partilha de experiência do Sínodo para a Amazônia, apresentando os principais pontos do documento final, acolhendo os apelos do povo amazônico, em especial em nossa região. Pela noite, Irmã Valéria de Oliveira, preciosina, e Diácono Carlos Ney, apresentaram o instrumento de trabalho que foi usado pelos grupos nos trabalhos.

Na sexta-feira (22), cada grupo apresentou propostas iluminadas pelas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019-2023, compreendendo a Igreja como uma casa, edificada sobre quatro pilares: Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária. Pela tarde, em plenária, houve a apresentação da síntese de cada um dos dez grupos, que depois fora resumido em um único documento, que foi discutido, revisado e analisado minunciosamente, para então ser votado e apresentado como documento final da Assembleia.

A Assembleia é um instrumento de escuta e também de organização, expressão viva do desejo de sinodalidade da Igreja e da comunhão que começa na mesa Eucarística e se estende pela vida pastoral das paróquias e das comunidades.  Tudo isso atendendo ao convite do Papa, de sermos ousados e criativos nesta tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores, e de não caminhar sozinho, mas ter sempre em conta os irmãos e, de modo especial, a guia dos Bispos, num discernimento pastoral sábio e realista (Evagelii Gaudium, 33) tomando em conta o sinal dos tempos e a inspiração do Espírito Santo.