Os líderes da Pastoral da Educação no Regional Norte 2 (Pará e Amapá) se reuniram pela primeira vez na última terça-feira, 15 de dezembro, de forma online.

O evento, convocado por Dom Antônio de Assis Ribeiro, SDB, bispo referencial para educação, contou com a presença de representantes de diversas Dioceses do regional, e também de Dom Vital Corbellini, bispo de Marabá, que partilharam seus desafios e esperanças no processo de organização e promoção da Pastoral da Educação, expressando múltiplas realidades e experiências diversificadas.

Após apresentação da situação em cada Diocese ou Prelazia foi eleita uma equipe para coordenar a Pastoral da Educação em nível Regional. O serviço de coordenação ficou com a professora Lady Anne de Souza, da Diocese de Marabá.

Foi também definida uma agenda regional para o ano 2021, com quatro reuniões (duas em cada semestre) e dois seminários (um em cada semestre). Todos esses eventos serão na modalidade remota.

Após o rico e proveitoso tempo de partilha, Dom Antônio de Assis fez uma síntese dos encaminhamentos para pastoral da educação em nível Regional.

ENCAMINHAMENTOS GERAIS:
  1. Em cada Diocese, onde houver possibilidade, iniciar um processo de formação de uma equipe promotora da pastoral da educação. Organize também uma equipe coordenadora evitando uma “euquipe”.
  2. Fazer um processo de divulgação da necessidade e importância da criação ou fortalecimento da pastoral da educação.
  3. Fazer um mapeamento para identificar as instituições educacionais presentes no território da cidade, município ou na diocese.
  4. Identificar possíveis parceiros da pastoral da educação, seja em nível governamental, com outras instituições e autoridades.
  5. Estudar o “pacto global pela educação” e o documento “educação para o humanismo solidário”.
  6. É necessário que a pastoral da educação de cada Diocese tenha um projeto com a definição de objetivos, metas, linhas de ação, atividades, metodologia…
  7. Preparar uma agenda da pastoral da educação, mas evitar muitas atividades; é preferível uma agenda mínima. Aproveitar a oportunidade de datas oportunas como o dia dos estudantes, dia dos professores e outras datas cívicas.
  8. Estudar a situação da própria realidade local, de modo que a pastoral educação vá ao encontro das urgências do próprio contexto: formação de professores (cidade e interior), educação indígena, migrantes, etc.
  9. As atividades da pastoral da educação podem ser desenvolvidas a partir de projetos pontuais e específicos (para estudantes, professores, gestores, migrantes, indígenas, etc).
  10. É necessário que em cada Diocese haja um assessor da pastoral da educação a ser definido (ou dialogado) em comunhão com o bispo Diocesano. Deve ser alguém que goste da educação, uma religiosa(o), um sacerdote ou um leigo competente na área.
  11. A pastoral da educação deve estar em harmonia com as demais pastorais da Diocese; isso significa que é necessário promover a pastoral de conjunto identificando outras pastorais parceiras (afins, pastoral da criança, a pastoral juvenil, a pastoral escolar);
  12. Promoção dos eventos da pastoral da educação pode ser remota (virtual) ou presencial, dependendo da situação da pandemia em cada contexto… direcionados a estudantes, professores, gestores de escolas e outras instituições educacionais.
  13. É muito importante que em cada Diocese o coordenador organize um grupo da pastoral da educação no WhatsApp. É Importante deixar claro a identidade do grupo. Haverá também um grupo dos coordenadores em nível regional.
  14. A pastoral da educação não deve se resumir ou se reduzir a eventos esporádicos, mas deve, sobretudo, favorecer processos de crescimento, porque a educação e a pastoral acontecem através de processos e exigem de todos paciência, etapas, formação de mentalidade, cultura de crescimento…