De Arquidiocese de Santarém

Em 2020, durante a Pandemia da Covid-19, o Arcebispo Metropolitano de Santarém, Dom Irineu Roman, CSJ, escreveu uma Carta Pastoral destinado ao clero, a vida Religiosa e aos leigos e leigas da Arquidiocese de Santarém. Ele teve como base as escutas que obteve, incluindo suas primeiras visitas em algumas paróquias, áreas pastorais e comunidades da Arquidiocese, principalmente a partir do diálogo com os sacerdotes, religiosos e religiosas, lideranças e o Povo de Deus. “As escutas, as impressões, o diálogo e o olhar sobre o conjunto da Igreja me motivou a elaborar esta Carta Pastoral”, afirma o arcebispo na introdução da carta.

A carta de 65 páginas tem a seguinte a sequência: premissas; introdução; definição sobre pastoral; aprofundamento cristológico e eclesiológico; espiritualidade cristã; perfil do agente leigo; três ícones do Cristianismo; Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium”; Exortação Apostólica “Querida Amazônia”; vocação missionária e conclusões e perspectivas em vista do futuro da Igreja Particular de Santarém.

Em sua carta, Dom Irineu define que “é pela Pastoral que a Igreja se organiza e dá coerência à sua presença dentro do mundo. Na verdade, a imagem do Pastor entrou na teologia e na prática da Igreja através da tradição bíblica. É de lá que se deve iluminar qualquer compreensão de Pastoral”.  Sobre o cristão leigo, o arcebispo afirma que “como ser eclesial, o leigo, é profeta, que anuncia e denuncia” e que “o leigo exerce sua missão régia pela prática da caridade, renúncia, vida de oração, vivência da Palavra”.

Capa da Carta Pastoral

Ainda na carta, Dom Irineu assegura que Maria de Nazaré é modelo perfeito para os agentes da Pastoral. Segundo ele, Nossa Senhora nos mostra o caminho da fé, “a contemplação, o serviço humilde e a missão. Maria, desde toda a eternidade foi predestinada pela Santíssima Trindade para ser a Mãe de Jesus. Por isso foi adornada de todas as graças. Inegavelmente, a alma de Maria foi a mais bela que Deus criou”.

Dom Irineu deseja “que a Arquidiocese de Santarém, por meio do pastoreio de seu arcebispo, Clero, Vida Religiosa, leigos(as); servindo-se das paróquias, áreas pastorais, comunidades, grupos, serviços e movimentos; mantenham sempre aceso, o ardor missionário, priorizando os afastados e dando uma atenção aos que mais necessitam de nossa compaixão, presença, cuidado e amor”.

O arcebispo conclui sua carta pastoral trazendo 15 perspectivas para a Arquidiocese de Santarém, uma delas é dá maior atenção aos indígenas, quilombolas, assentados e ribeirinhos a partir da Exortação Apostólica “Querida Amazônia” do Papa Francisco.

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