por Vânia Sagresti / Pascom Diocese de Castanhal
fotos Jandeson Boni e André Lameira

Este ano, o presépio foi pensado a partir da ‘V Assembleia de Pastoral da nossa Diocese’, e tem, no cabeçalho, aquele versículo do profeta Isaías que convida a alargar a tenda, a fortalecer as estacas, aumentar as cordas.

O profeta Isaias estava querendo dizer o quê? Que a Igreja tem que se abrir a todos, tem que acolher a todos, porque assim é o coração de Deus. Deus enviou o seu Filho para salvar a todos.

 Na segunda leitura da Missa do Dia de Natal, na carta a Tito, São Paulo diz, claramente, que Deus veio para salvar a todos. Então, o Presépio foi pensado não como uma pequena, mas uma grande tenda; uma tenda que vai além do presépio e chega até os bancos da Catedral; uma tenda aberta onde há lugar para todos, onde ninguém fica de fora.

Temos que lembrar o prólogo de João, no Evangelho que foi proclamado ontem à noite, na missa do dia de Natal: ‘Deus plantou a sua tenda, se fez carne. A   Palavra, que estava com Deus, se fez carne, habitou entre nós, plantou a sua tenda no meio de nós.’

Essa tenda, onde todos têm lugar, onde todos são amados e acolhidos, e assim, tenda grande, imensa, é um convite a nos abrir para acolher cada um de nós como irmão, como filho de Deus.

Na borda da tenda tem uma frase, repetida diversas vezes: ‘ninguém fica de fora’, ‘ninguém fica de fora’, mesmo para poder fixar na mente, no coração, este desejo de Deus de que somos acolhidos por Ele e, como Ele acolhe a todos, também nós temos que acolher a todos.

O presépio é muito simples: a tenda, com as imagens de Maria, de José, do Menino Jesus, dos magos e de um pastor. Atrás do presépio, há duas faixas, que trazem, exatamente, os votos de Natal que nós desejamos a todos. Na primeira faixa: “No Menino de Belém, Deus se fez carne e armou a sua tenda entre nós; uma tenda, onde cabem todos, onde ninguém fica de fora”.

Na segunda faixa: “Neste Natal, somos chamados a acolher este Menino, alargar os espaços da nossa tenda, abrir a vida aos outros, ir ao encontro dos que estão distantes, amar como Deus ama em Cristo.”

Na tenda tem diversas flores, como num jardim. Quando nos acolhemos, o mundo se torna um jardim bonito; quando nos excluímos, o mundo, também, se torna um lugar triste, de conflitos, de divisões, de sofrimento. Então, acolhendo a proposta de Jesus, nós acolhemos com Ele, também, o dom da paz. Na medida que nos abrimos para os irmãos, nós geramos a paz, geramos essas flores de vida, de fraternidade e de solidariedade.

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