por Luis Lopes Junior / Comunicação CNBB
fotos Claudia Pereira / Cepast
As marcas bíblicas do Jubileu e os caminhos para a Igreja a partir da vivência do Ano Jubilar foram aprofundadas na primeira noite do ciclo de reflexões realizado na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. O evento ocorre de forma híbrida e reuniu mais de 250 pessoas, entre bispos, lideranças de Pastorais Sociais e assessores da Conferência.
Na primeira noite, as reflexões foram facilitadas pelo bispo coadjutor de Santos (SP), dom Joaquim Giovani Mol, que recuperou a história do Jubileu na Bíblia. Narrado principalmente no livro do Levítico, o Jubileu era celebrado a cada 50 anos. Atualmente, a Igreja Católica celebra esse ano especial a cada 25 anos. A atual edição tem como tema “Peregrinos de Esperança”.
Dom Mol abordou o “Jubileu na perspectiva Integral para toda a humanidade – raízes bíblicas e planos de Deus”.
Em sua exposição, dom Mol destacou textos sobre o sábado, sobre o Jubileu e como Jesus repropõe o Jubileu, apresentando aos presentes questionamentos para a vivência do Jubileu hoje.
Outra contribuição foi da secretária executiva da Rede Jubileu Sul Brasil (JSB), Rosilene Wansetto, que recordou o incentivo do perdão das dívidas que está na raiz da criação do movimento, há 25, durante o Jubileu do ano 2000.
“O Jubileu bíblico, ele tem três grandes marcas: o descanso da terra, o perdão das dívidas e a libertação dos escravos. Só que são 3 marcas que nós normalmente esquecemos, e que são acessíveis a todos”, comentou o coordenador de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, um dos organizadores do evento.
A programação seguiu com grupos de partilha, tanto online quanto presencial, “que também foram momentos de muita riqueza nas partilhas das impressões, nos caminhos que nós enxergamos para a igreja a partir do Jubileu”, segundo padre Jean Poul. Para ele, essa iniciativa “é uma iniciativa muito feliz para concretizar a vivência do Jubileu na nossa Igreja”.
O evento continua nesta terça e quarta-feira com a reflexão sobre as implicações ecológicas do Jubileu, como ele dialoga com a Campanha da Fraternidade, e sobre as implicações pastorais do ano jubilar, como se relaciona com a vida pastoral da Igreja no Brasil.