por Vânia Sagresti / Pascom Diocese de Castanhal
fotos André Lameira, Jandeson Boni e 
Clementino Filho / GT Articulação da Pascom Brasil

“A Catedral Santa Maria Mãe de Deus está aí para todo mundo ver, contemplar, nela morar e celebrar, e dela sair como se sai depois de um mergulho: renovados e refeitos, recriados, iluminados e motivados para continuar a peregrinação até alcançar a Jerusalém celeste.” VERZELETTI, Carlo. Catedral de Castanhal. Edições CNBB, 2020.

Uma noite de graças, de ação de graças, por Maria Mãe de Jesus e nossa; por celebrarmos, também, o 75º aniversário natalício de dom Carlos Verzeletti.

Um convite tinha sido lançado ao povo e caravanas de fiéis e seus párocos chegaram à Catedral no final da tarde desta segunda-feira, 08, vindo de todos os cantos do vasto território da Diocese de Castanhal, que foi criada, em 27 de fevereiro de 2005, pela Bula Papal “Ad Efficacius Providendum”, a qual nomeou, também, dom Carlos Verzeletti, como o seu primeiro bispo.

A invocação do canto ‘Salve ò Mãe de Deus’ deu início à Santa Missa, presidida por dom Carlos que, num clima festivo e com gratidão de sua parte, exclamou: ‘muito obrigado pela sua presença, por virem festejar o aniversário de Nossa Senhora e, também, o meu aniversário.

Na diocese, esse dia é celebrado em várias comunidades das nossas paróquias, o que faz dessa data um grande acontecimento de expressão de amor à Mãe de Jesus.

Em sua homilia, o bispo, com palavras do coração, enalteceu o nascimento de Maria: “Ela é a obra prima de Deus que, ao nascer, nos impele a olhar para o milagre de luz, de santidade e vida que ela trará consigo. Ela é a porta por onde o céu dará seus passos em direção à terra.”

Numa coerência histórica, depois de falar da genealogia de Jesus, segundo Mateus, fez alusão a sua história de vida, da sua infância em família, em Trenzano, Brescia, na Itália, aos anos que vive no Brasil, deste lado da Amazônia, com início no Pará, respectivamente, dos anos de 1982-1996, em Viseu; de 1996-2004, em  Belém; de 2004 aos dias de hoje, em Castanhal, completando, agora, seus 75 anos de idade, sendo convidado pelo Código de Direito Canônico a apresentar sua renúncia de ofício ao Sumo Pontífice, o Papa Leão XIV.

Momentos que, também, marcaram o final da celebração, foram os relatos do legado de fé e obras físicas realizadas por dom Carlos. Seu grande desejo, agora, é a conclusão do Hospital ABBA: um grito que conclama a todos para que, em breve, aqueles que mais carecem dos cuidados paliativos possam receber a atenção devida. Foram, também, lembradas as preocupações com a evangelização, formação, a promoção humana e a caridade.

Foram recordadas as suas Cartas Pastorais que movem e norteiam a ação evangelizadora, como, também, os Planos de Pastoral, frutos das quatro Assembleias Diocesanas já realizadas, que agregam, com delicadeza, as urgências da Igreja neste nordeste do Pará. ‘Trabalho não faltou e não falta,’ já disse dom Carlos.

Enfim, muito aplaudido e carinhosamente abraçado, dom Carlos recebeu a homenagem do tradicional Parabéns e, com o ícone da Mãe de Deus, a Senhora de Nazaré, abençoou os convidados que, em seguida, se destinaram à Praça dos Doze Apóstolos, para participarem de uma grande confraternização.

 

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