Lideranças pastorais da Diocese de Cametá, entre os dias 12 e 13 de julho de 2019, se reuniram para Formação sobre Pastoral de Conjunto do Projeto Fermentando a Paz. Segundo Dom José Altevir da Silva, CSSp a Pastoral de Conjunto é uma característica da Igreja Sinodal que vem encontrando novos caminhos para a Amazônia e para uma Ecologia Integral. O Bispo de Cametá afirma que na Diocese há uma experiência de evangelização muito particular que é a vivência das Comunidades Cristãs – CC, também conhecida pelo nome de CEB’s – Comunidades Eclesiais de Base. Na Diocese, esta experiência completa em 2019 cinquenta anos de missão e tem uma nomenclatura mais simples e adequada para a realidade da população, seguindo uma metodologia sinodal de Pastoral de Conjunto.
Após Dom Altevir fazer a abertura do evento, ocorrido no Centro de Formação Diocesano São Vicente de Paulo, os assessores Carolyne Franco e Francisco Araújo, OFS iniciaram com os participantes o estudo do texto oferecido pelo projeto Fermentando a Paz. O encontro, financiado pelo Fundo Nacional de Solidariedade da CNBB, foi organizado pelo Padre Sandro Giovanni – Coordenador Diocesano de Pastoral e reuniu 30 coordenadores de Pastorais e organismos: Catequese, Familiar, Infância Missionária, Irmãs da Caridade (CRB), Laicato, Pascom, Dízimo, CPT, PPI, Carcerária, Saúde, Obra Divina Misericórdia, Pastoral da Juventude, Criança, Menor, Cáritas Brasileira, Ministério de Música e Comunidades Cristãs (CC/ CEB’s).
O objetivo geral do Projeto Fermentando a Paz é “formar agentes capacitadores para trabalharem com a Pastoral de Conjunto em cada diocese de Norte 2, construindo fraternidade, fermentando a cultura da paz e o fortalecimento da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora – CEPAST rumo a superação da violência nos princípios da Doutrina Social da Igreja”.
A Diocese de Cametá é composta por 10 municípios, 20 paróquias distribuídas em 04 regiões episcopais que estão vivendo intensamente a preparação do Sínodo para a Amazônia e Assembleia do povo de Deus. A missão é bem complexa nestaregião tocantinado estado do Pará. Contudo, segundo Carolyne, nossa doação eadesão ao projeto do Reino de Deus “Não é pela coisa, é pela causa”. É seguindo na vivência da Pastoral de Conjunto que conseguiremos superar juntos os desafios de sustentabilidade pastoral na Amazônia.
Os próximos passos são manter momentos de formação e espiritualidade libertadora em conjunto e realizar atividades prioritárias para a ação social transformadora como a participação nos conselhos paritários, campanha da Fraternidade e Grito dos excluídos e excluídas. Sigamos fermentando a paz!