por Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, SDV
Bispo da Prelazia do Marajó

Celebrar a memória dos falecidos é reafirmar, como Paulo, nossa fé na ressurreição de Cristo e na nossa ressurreição.

Como cantamos: “Nós cremos na vida eterna e na feliz ressurreição”.

Hoje lembrei-me de pessoas que amo e que já faleceram: meu pai Alfredo, minha mãe Antônia, Padre Osvaldo, pároco em Araci de meus 6 anos até quando fui para a Casa de Formação dos Vocacionistas, Padre José Lisboa, primo, Orientador Vocacional e Formador, Lislie, sobrinha e afilhada, Fátima Maia, Liderança Leiga de Itacoatiara, Joaquim, cunhado, Alice, sobrinha, vítima da violência, Irmãos e Irmãs Vocacionistas, Camponeses vítimas da violência no campo.

Fazer memória de quem já morreu, serve para agradecer a Deus pelo bem que nos fizeram e para pedir a Deus a graça de darmos continuidade na vivência de suas virtudes e qualidades.

Jesus nos convidou no evangelho de hoje a ficarmos preparados (conferir Lucas 12, 40). Ou seja, devemos nos lembrar da finitude da vida neste mundo. Ficar preparado significa viver bem nossa vida e nossa vocação/missão.

Hoje com certeza sentimos saudade de quem amamos e não está mais aqui conosco. Mas espero que tenha sido uma saudade que nos fez bem, como canta Padre Zezinho.

“Para os que creem em vós,
a vida não é tirada, mas transformada” (Prefácio da Eucaristia pelos Falecidos, número 1).