DA DÚVIDA À MISSÃO

por Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém

Durante o tempo pascal, a sabedoria da Igreja nos propõe o aprofundamento da fé professada e renovada na Vigília Pascal, com a luz do Evangelho, as experiências de fé e vida relatadas nos Atos dos Apóstolos e também as cartas do Novo Testamento, cujo conteúdo desdobra para nós a riqueza inesgotável da vida cristã. Ajudam-nos de forma especial os passos dados pelos Discípulos de Jesus, cujo amadurecimento nas convicções e na força missionária nos estimulam. É de São João Crisóstomo o comentário a respeito da vida e ardor
missionário dos que são as colunas de nossa fé, do qual recolhemos algumas edificantes constatações (cf. Homilias sobre a Primeira Carta aos Coríntios, de São João Crisóstomo, bispo – Hom. 4,3.4: PG 61,34-36) – Séc. IV):

“Por meio de homens ignorantes a cruz persuadiu, e mais, persuadiu a terra inteira. De incultos e ignorantes fez amigos da sabedoria. A loucura de Deus é mais sábia que os homens e a fraqueza, mais forte. Sucedeu exatamente o contrário do que pretendiam aqueles que tentavam apagar o nome do Crucificado. Este nome floresceu e cresceu enormemente. Mas seus inimigos pereceram em ruína total. Sendo vivos, lutando contra o morto, nada conseguiram. Tudo o que, pela graça de Deus, souberam realizar aqueles publicanos e pescadores, os filósofos, os reis, numa palavra, todo o mundo perscrutando inúmeras coisas, nem mesmo puderam imaginar. Quando é que se pensou: doze homens, sem instrução, morando em lagos, rios e desertos, que se lançam a tão grande empresa? Quando se pensou que pessoas que talvez nunca houvessem pisado em uma cidade e, em sua praça pública, atacassem o mundo inteiro? Quem sobre eles escreveu, mostrou claramente que eles eram medrosos e pusilânimes, sem querer negar ou esconder os defeitos deles. Ora, este é o maior argumento em favor de sua veracidade. Donde lhes veio que, durante a vida de Cristo, não resistiram à fúria dos judeus, mas, uma vez ele morto e sepultado – visto que, como dizem muitos, Cristo não ressuscitou, nem lhes falou, nem os encorajou – entraram em luta contra o mundo inteiro? Não teriam dito, ao contrário: ‘Que é isto? não pôde salvar-se, vai proteger-nos agora? Ainda vivo, não socorreu a si mesmo, e morto, nos estenderá a mão? Vivo, não sujeitou povo algum, e nós iremos convencer o mundo inteiro, só com dizer seu nome? Como não será insensato não só fazer, mas até pensar tal coisa?’ Por este motivo é evidente que, se não o tivessem visto ressuscitado e recebido assim a grande prova de seu poder, jamais se teriam lançado em tamanha aventura”.

O Terceiro Domingo da Páscoa, porque estamos “na Páscoa” durante cinquenta dias, reporta uma das aparições de Jesus Ressuscitado. Os onze estavam reunidos no Cenáculo, ouvindo a experiência dos discípulos de Emaús e relatam a aparição de Jesus a Simão Pedro. Jesus então se faz presente e o grupo tem medo, recusando-se a crer, num misto de alegria e estupor! É que tinham visto Jesus sofrer, morrer e ser sepultado poucas horas antes, tempo suficiente para desmoronar muitas expectativas messiânicas diante de um fracasso tão
evidente! Pensam estar diante de um fantasma, o que indica o quão eram primitivos em suas convicções. Da insegurança vem a dúvida e Jesus os ajuda com uma prova física, comendo um pedaço de peixe assado e o pão diante deles, e chegam à certeza, vendo as chagas e os gestos de Jesus: É o Senhor! Devem ter pensado assim, saindo do medo para a alegria indestrutível.

E Jesus os ajuda, relembrando tudo o que a Escritura tinha dito a seu respeito. E aqueles homens tão frágeis deveriam ser testemunhas da Ressurreição, cabendo-lhes o anúncio do Evangelho, o que fizeram de fato, depois de terem recebido a força do Espírito Santo, enviado pelo Pai e por Jesus à Igreja nascente, como vemos no vigoroso discurso de Pedro, após a cura do Paralítico (cf. At 3,13-15.17-19). “Graças à fé no nome de Jesus, este Nome acaba de fortalecer este homem que vedes e reconheceis. A fé que vem por meio de Jesus
lhe deu perfeita saúde, à vista de todos vós. Ora, meus irmãos, eu sei que agistes por ignorância, assim como vossos chefes. Deus, porém, cumpriu deste modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer. Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam apagados” (At 3,16-17).

Nascem algumas atitudes adequadas para este tempo! Em nosso meio, existem várias etapas no amadurecimento da fé. Não há motivos para temer nem rejeitar aquelas pessoas que apresentam perguntas e dúvidas. O primeiro recurso é o testemunho coerente, capaz de transformar corações relutantes. Depois, a palavra, a pregação, a catequese, tudo feito não para forçar as pessoas, mas a oferecer-lhes o que temos de melhor, que é o nome e a ação salvadora de Jesus Cristo.

Em nossas Comunidades Cristãs, sintam-se incluídas, sem julgamentos, pessoas que se encontram nos primórdios da inserção na Igreja. Um acompanhamento, da parte do sacerdotes, diácono, religioso ou religiosa, catequista ou um membro de uma Comunidade Nova, ou uma pessoa leiga madura na fé! Um trato pessoal, respondendo com seriedade, respeito e amor sincero. É bom saber que em nossas Paróquias há pessoas em fase de aproximação da Igreja, outras são catecúmenas, não poucas se sabem penitentes em processo de conversão. Outras já receberam os Sacramentos da Iniciação Cristã mas tiveram quedas em seu caminho. Encontramos pessoas que passam por crises de fé, outras em situações de saúde que lhes dificultam dar passos maiores.

Lembremo-nos de que vivemos num mundo pluralista e diversificado, inclusive com uma grande quantidade e diferenças na prática religiosa. Nossa Evangelização há de começar sempre com o Querigma, o núncio de Jesus Cristo, que tem a força para mudar o mundo inteiro, com a convicção de que “Jesus Cristo morreu, Jesus Cristo ressuscitou, Jesus Cristo é o Senhor! Jesus Cristo há de voltar!” A proposta da Iniciação à Vida cristã no estilo catecumenal, cujo ponto de partida é este, começa a se implantar com muitos frutos, envolvendo crianças, adolescentes, jovens e adultos, de todas as idades e condições sociais.

Entretanto, o horizonte que possibilitará atitudes pastorais adequadas será sempre o ardor missionário. A história de nossas Comunidades tem capítulos impressionantes, nos quais muita gente percorreu em breves períodos o caminho da conversão e chegaram à missão, pois para Deus nada é impossível!

Artigos Anteriores

DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará  O Papa convocou um Sínodo para 2023, com significativa novidade, de que a preparação e a realização do evento deverão envolver toda a Igreja, abrindo possibilidade de participação, através da...

NÃO ESTÁS LONGE DO REINO DE DEUS

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará     Muitos judeus traziam bordados na orla de sua roupa, ou portavam faixas na cabeça e na testa com palavras que sintetizavam a fé professada, o “Shemá Israel”: “Ouve, Israel! O Senhor nosso...

CONVERSA COM A VIRGEM DE NAZARÉ, MARIA DE MUITOS NOMES

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará   Mais uma vez batemos à porta da Casa de Nazaré, para visitar a Sagrada Família. Pedimos licença a Jesus, Verbo de Deus feito Carne, que é para nós um Caminho percorrido pela sua própria mãe; Jesus,...

O Círio e a Família

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará     Evangelho que dizer boa notícia, boa nova! E a boa notícia há de chegar aos confins da terra, que vão de nossos corações até a pessoa que estiver mais distante. Até chegar lá, todos devem ser...

Os Cincos Sentidos

As celebrações litúrgicas da Igreja trazem para dentro dela e envolvem os corações dos fiéis, como memorial que torna presentes os mistérios de nossa salvação. Ao mesmo tempo, fazem acontecer, aqui e agora, aquilo que significam. Além disso, antecipam a plenitude da vida em Deus que todos buscamos. É por isso que muitas vezes experimentamos verdadeiro paraíso numa liturgia bem celebrada. Mas sabemos que, de fato, “o que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu” (1 Cor 2,9). A experiência do amor de Deus nos remete sempre ao infinito, onde tudo será dom gratuito, na liberdade para a qual fomos por ele criados, para sermos santos como ele é santo. Também os outros atos da vida da Igreja, que desembocam na liturgia ou dela nascem, podem e devem levar as pessoas e as comunidades à experiência da gratuidade, da alegria plena, do infinito. Eis porque o Círio de Nazaré nos conduz a grandes e frutuosos arroubos de sincera e autêntica liberdade.

Entretanto, sabemos que a liturgia e a devoção popular, como o Círio de Nazaré, se realizam através de gestos e atos bem humanos, passando pelos sentidos: audição, visão, olfato, paladar e tato. Durante os dias do Círio, estes sentidos, com os quais nos comunicamos uns com os outros e com o mundo, suscitaram em mim reflexões sobre a profundidade do amor de Deus, que vem ao nosso encontro, na beleza do mistério da Encarnação do Verbo, cujos desdobramentos nos alcançam através de elementos da natureza e, ao mesmo tempo, nos superam infinitamente.

Sabemos que a fé vem pelo ouvido. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Ora, como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele que não ouviram? E como o ouvirão, se ninguém o proclamar? E como o proclamarão, se não houver enviados? Assim é que está escrito: ‘Felizes os pés dos que anunciam boas novas!’ Mas nem todos obedeceram à Boa Nova, pois Isaías diz: ‘Senhor, quem acreditou em nossa pregação?’ Logo, a fé vem pela pregação e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10,13-17). A pregação da Palavra de Deus é abundante na preparação e realização do Círio, desde os livros de peregrinação, passando pelos retiros da Diretoria, refletindo na escolha do tema de cada ano. E durante a quadra nazarena, duas semanas de intensa pregação da Palavra, quando a Arquidiocese convida Bispos de nossa região e de outras partes do Brasil. Por sua vez, a pregação da Palavra suscita a resposta da fé, o louvor, a ação de graças, o pedido de perdão e a súplica. Na única das grandes procissões que pudemos fazer neste ano, por causa dos limites estabelecidos pelas autoridades, pude arriscar-me a perguntar a quem estava comigo no veículo que levava a berlinda, quantas vezes daquele dia as pessoas fizeram o sinal da Cruz, rezaram o Pai Nosso e a Ave Maria. Foram milhões de vezes e milhões de vozes que subiam ao Céu!
Tivemos a graça de ver as multidões, contemplar a beleza da Berlinda principal, a criatividade nas muitas berlindas, oratórios e enfeites das residências e casas de comércio. Passamos por lugares diferentes daqueles usuais do translado para Ananindeua e Marituba, casas novas ou velhas, ruas bem cuidadas ou não, mas todas as vias engalanadas pela visita da Imagem Peregrina. Mais ainda na beleza inigualável estavam as pessoas. Belas eram as mãos postas, formosos os pés e joelhos que anunciavam a paz ao prestar sua devoção a Maria. Brilhos maravilhosos de suor enfeitavam as faces de homens e mulheres. A criançada era semelhante a uma revoada de pássaros, tamanha a alegria retratada. Ao contemplar a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré, vendo-a passar perto, acontecia um misto de sorrisos, lágrimas e aclamações, como um eco que parecia infinito: Viva Nossa Senhora de Nazaré!
O olfato não nos conduziu, desta vez, ao cheiro de suor e cansaço de um Círio tradicional. Entretanto, faz parte do Círio o paladar paraense, a grande força da família que se reúne para o almoço do domingo, e este chama também pessoas de outras profissões religiosas. E pela também mesa e pelos temperos o Círio gera fraternidade. E os restaurantes e lanchonetes fizeram a festa, especialmente na acolhida de turistas.
Entretanto, pensei em referir-me mais a outro paladar.

A Igreja reza e canta assim: “Do Céu lhes destes o Pão, que contém todo sabor! Senhor Jesus Cristo, que neste admirável Sacramento nos deixastes o memorial de vossa Paixão, concedei-nos tal veneração pelos Sagrados Mistérios do vosso Corpo e do vosso Sangue, que experimentemos sempre em nós a sua eficácia redentora”. Jesus é quem nos dá de verdade o Pão do Céu, e ele contém todo sabor. Todos os frutos na vida cristã podem florescer a partir de nossa participação e comunhão do Pão da Vida. Receber o Corpo e Sangue de Cristo é transformar-nos naquele que recebemos, para que sejamos comunhão de vida e amor para os irmãos. Quem comunga na mesa sagrada há de tornar-se comunhão, no serviço e na caridade com o próximo fazendo de sua vida um contínuo e criativo lava-pés. Aliás o Círio de Nazaré, não só no lava-pés da Casa de Plácido, para o qual tantas pessoas se candidatam e experimentam de verdade os apelos do serviço humilde e silencioso, mas em tantos outros gestos e serviços, como as Paróquias outras instituições que se organizam para atender os peregrinos que chegam a Belém.

Que dizer da alegria no rosto dos membros da Diretoria da Festa, ou os Guardas de Nazaré e outras guardas que ajudam? E como calcular milhares de voluntários, homens e mulheres, militares, funcionários públicos, autoridades? E o Círio acontece na desembocadura de um verdadeiro rio de iniciativas, visitas da Imagem Peregrina e outros acontecimentos suscitados pelo Espírito Santo nas pessoas e instituições!
Podemos concluir nossa percepção do conjunto retomando o tema escolhido para o Círio de 2021, antes mesmo de saber que o Papa proclamaria o ano de São José e um ano para valorizar e aprofundar a “Amoris Laetitia”, Deus nos deu a graça de estar em sintonia com a Igreja: “O Evangelho da Família na Casa de Maria”.

Artigo: Doenças e morte! Cura e vida plena!

Ao participarmos da Liturgia do Décimo Terceiro Domingo do Tempo Comum, temos a alegria de ouvir uma declaração altamente consoladora: “Deus não fez a morte, nem se alegra com a perdição dos vivos. Ele criou todas as coisas para existirem, e as criaturas do orbe...

Artigo: A outra margem

Foto: Dom Wilmar Santin  As águas, os rios e os mares sempre provocaram a humanidade, ao mesmo tempo que são fonte de vida e alimento, meio de transporte e comunicação entre as pessoas. Nossa Arquidiocese de Belém, com seus vários núcleos insulares de assistência...

Artigo: O roçado de Deus

Todos dependem do serviço prestado pelos que trabalham a terra, homens e mulheres a serem profundamente valorizados e respeitados. Entendemos os motivos pelos quais o trato da terra se torna muitas vezes conflitivo, justamente porque tantos querem ter um pedaço ou...

Artigo: Tomai e comei! Tomai e bebei!

Introdução A região Amazônica é um enredado de teias, que se entrelaçam em histórias, riquezas, cores e sabores, formando um imenso mosaico de culturas, de línguas, de povos e nações, interligando conhecimentos milenares e projetos de vida que foram interrompidos...

Artigo: Viver em comunidade

 A sociedade já se empenha em estudar as consequências do período de restrição à convivência social, no qual todos foram forçados durante o tempo da pandemia. Há alguns meses circulam hipóteses sobre o “novo normal”. E crianças nascidas neste tempo começam seus...

Artigo: Vem e Vê

“O convite a ‘ir e ver’, que acompanha os primeiros e comovedores encontros de Jesus com os discípulos, é também o método de toda a comunicação humana autêntica. Para poder contar a verdade da vida que se faz história, é necessário sair da cômoda presunção do ‘já...

Artigo: Servos e amigos

Nossa vida de cristãos é uma servidão em relação a Deus? Religião serve para controlar as pessoas e seus impulsos? Não são poucas as pessoas que abandonam a fé, por considerá-la um jugo pesado, impedindo-lhes a liberdade desejada! Entretanto, é impressionante a...

Artigo: Perseverar

“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim” (Jo 15, 4). Durante o Tempo Pascal, a Igreja se esmera em oferecer-nos, a...

Artigo: O pastor e seu rebanho

Existe na Igreja uma ladainha dos nomes de Jesus, uma lista extensa com cento e cinquenta invocações, para serem usadas em partes ou no seu conjunto durante o ano litúrgico, todas elas com fundamento bíblico. Para o Tempo Pascal, ele é chamado, dentre outros títulos,...

Artigo: Muitas Faces, a Mesma Misericórdia

As festas pascais se prolongam até o dia do presente, penhor dado por Cristo e pelo Pai, o dom do Espírito Santo. Com esta garantia, o tempo se torna breve e ao mesmo tempo desdobra suas ondas, de forma a assegurar que todas as gerações possam acolher os mesmos frutos...

Artigo: Celebrar a Páscoa

“Chegou o dia dos Pães sem Fermento, quando se devia sacrificar o cordeiro pascal. Jesus mandou Pedro e João, dizendo: ‘Ide fazer os preparativos para comermos a ceia pascal’. Eles perguntaram: ‘Onde queres que a preparemos?’ Jesus respondeu: ‘Quando entrardes na...

Artigo: Para o alto e para frente

Nicodemos encontrou-se com Jesus numa noite, ocasião em que começou sua descoberta do novo nascimento em Cristo. A luz da fé brilhou na vida daquele homem. Muitas pessoas até o chamam de “adorador noturno”. Podemos imaginar as alegrias e, ao mesmo tempo, as crises...

Artigo: Casa de Oração

Foto: Laís do Valle / Ascom CNBB Norte 2 Qual é o lugar mais adequado para rezar? A Sagrada Escritura e a vida da Igreja nos abrem horizonte muito amplo para responder a tal pergunta, sem excluir qualquer oportunidade ou espaço para o louvor de Deus, a ação de graças...

Artigo: Natal dos Pobres

José e Maria não encontraram lugar para se hospedarem em Belém, e se arranjaram num estábulo. Uma manjedoura onde se colocava alimento para animais foi o primeiro berço do Menino Jesus. A tradição até enfeitou a cena, colocando vaca e burro para aquecerem o...

Artigo: O Caminho da Santidade

Recentemente foi beatificado o adolescente Carlo Acutis, de apenas quinze anos, com as características de nosso tempo e da juventude. O convite à santidade repercutiu especialmente no meio dos jovens. E agora, celebramos a Solenidade de todos os Santos, jovens ou...