por Pascom / Diocese de Macapá
Na tarde do último domingo (18/5), cerca de 300 homens participaram do encontro “Homens Peregrinos da Esperança”, realizado pela Diocese de Macapá na Catedral São José. Conduzidos pelo bispo diocesano Dom Antônio de Assis Ribeiro (SDB), diáconos permanentes, lideranças pastorais, membros de diversos grupos, movimentos, novas comunidades, jovens e adultos, pais e filhos, solteiros, casados ou viúvos vivenciaram uma tarde de oração, peregrinação e animação para celebrar o ano jubilar.
A celebração para este público específico visava animar os participantes para maior compromisso com a vida eclesial e responsabilidade missionária, reunindo homens já engajados em diversos serviços da igreja e outros ainda não envolvidos nas atividades comunitárias eclesiais.
O objetivo do evento é fortalecer a comunhão entre os homens, celebrar o jubileu da esperança e poder se confraternizar com os irmãos. Um encontro de esperança e uma oportunidade de renovar nossa vida de oração, renovar nosso desejo por Deus, de sempre estar com jesus, explicou um dos voluntários organizadores da celebração, Raimundo Pantoja.
Para ele, foi gratificante ver a adesão do grande número de participantes do encontro. Confira o depoimento no vídeo.
O evento iniciou com a oração e a peregrinação jubilar ao entorno da Catedral com o propósito de garantir as condições para que cada homem pudesse cumprir as exigências para receber a indulgência plenária. Conduzindo a cruz e animados com cantos, os participantes saíram pelas ruas meditando os Mistérios do Terço com reflexões sobre diversas realidades do universo masculino.
No percurso, Dom Antônio realizou três meditações para dar ênfase à proposta temática e a motivação do encontro. Sobre a esperança, o bispo diocesano destacou que “Quem tem esperança tem o rumo certo que é a vida eterna”, sendo compreendida desta forma, “A vida terrena é ponte. Ponte para alcançarmos o céu. O melhor está por vir. Não devemos ficar parados no vício, no vazio. O homem que tem esperança, dá mais qualidade para sua existência”, disse.
Destacou ainda que a esperança possui uma dimensão social afetiva. Segundo ele, “Quem espera em Deus não pode ser frio, tem que ser caloroso e afetivo pois isso traz a beleza da amizade, a compaixão , o respeito, a solidariedade. Nos transformamos em benfeitores uns dos outros. Somos chamados a ser o bom samaritano onde quer que estejamos”.
Na última meditação, o bispo destacou a “dimensão missionária da esperança”. “Nós somos discípulo missionário de Jesus. O batizado é aquele que se torna discípulo e o segue servindo, perdoando, sorrindo e esperando. Temos que evangelizar”, insistiu. “Vamos aproveitar essa experiência do Jubileu que possamos e sair mais evangelizadores. Evangelizadores sem medo, não vamos negar a Jesus, senão seremos rejeitados por ele. Vamos buscar nosso lugar nos serviços da igrejas”, incentivou.
Após a peregrinação, os homens rezaram na frente da Catedral São José e em seguida entraram na Catedral como previsto no rito de celebração para o jubileu. Cantos e orações precederam a proclamação do Evangelho. Em seguida, três homens foram convidados a testemunhar sua experiência com Deus, seu serviço na Igreja e seu compromisso com a fé cristã.
Na oportunidade, alguns dos participantes puderam ser atendidos com o Sacramento da Reconciliação por meio de atendimento de confissão realizado pelo bispo emérito de Macapá, Dom Pedro Conti, e pelo pároco da Catedral, Pe. Rafael Donneschi.
Coaracy Leal destacou que o evento foi para ele um momento de singular importância para incentivar sua caminhada. O peregrino disse que aprendeu na tarde a manter a esperança no coração e no serviço. Engajado há muitos anos e servindo em muitas atividades na Igreja, Coaracy disse que pretende sempre está mais envolvido, testemunhando as graças de Deus em sua vida.
Ao final do encontro, os participantes realizaram a renovação das promessas do batismo e bênção final. Foram ainda incentivados por dom Antônio às várias iniciativas de promoção da vida eclesial com especial atenção à atividade missionária, a se comprometerem com a criação de comunidades, grupos de oração do terço nas periferias em em locais onde não há a presença da Igreja.
Outra motivação foi o fortalecimento e o engajamento na Guarda de São José para atuação em maior número de homens nos principais eventos da Diocese de Macapá. “Convido cada um de vocês para participar da Guarda. Vamos aumentar este número de guardas e fazer um bom trabalho nas nossas festividades”, disse.