por Vívian Marler / Assessora de Comunicação do Regional Norte 2 da CNBB
fotos Sandro Barbosa / Arquidiocese de Belém
A Arquidiocese de Belém realizou na manhã deste sábado (31), na Catedral da Sé, a Missa Solene de apresentação e início dos trabalhos de Dom Julio Endi Akamine, como Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Belém, presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa e concelebrada pelo Bispo Auxiliar, Dom Paulo Andreolli, Dom Júlio Akamine, Arcebispo Coadjutor, bispos do Regional Norte II, e os Cardeais Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo e Dom Leonardo Ulrich Steiner, Arcebispo de Manaus.
A celebração contou ainda com a participação do clero da Arquidiocese de Belém, padres da Arquidiocese de Sorocaba, membros das pastorais, novas comunidades, movimentos, paroquianos das 109 paróquias da Arquidiocese de Belém, familiares de Dom Júlio e autoridades.
No início da celebração Monsenhor Agostinho, vigário geral da Catedral, leu a bula de nomeação do novo Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Belém, e apresentou aos membros do Colégio de Consultores, que asseguraram a sua autenticidade. Leia-se:
“Bula de nomeação de Dom Júlio Endi Akamine como Arcebispo Coadjutor de Belém do Pará.
Francisco, bispo, servo dos servos de Deus. Ao venerável meu irmão Júlio Endi Akamine, até hoje Arcebispo Metropolitano de Sorocaba, constituído Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Belém do Pará, saúde e bênção. Como uma cepa de videira plantada na terra, frutifica no seu tempo, e o grão de trigo ressurge multiplicado pelo Espírito de Deus, os quais em seguida pela inteligência são postos ao serviço dos homens, e recebendo da Palavra de Deus, tornam-se Eucaristia, assim também nós na igreja. Com o nosso testemunho e exemplo semeamos a semente do Evangelho. Dispondo para a vida o que ensinamos com a palavra, a fim de entregarmos a comunidade o devido penhor da ressurreição. Desde quando refletimos na solicitude da missão apostólica, voltamos a atenção para prover ao bem da nossa comunidade eclesial metropolitana de Belém do Pará, cujo sagrado antigo, o venerável irmão Roberto Tabeira Correia, pediu encarecidamente pudesse valesse de um coadjutor que lhe assista no governo da vida arquidiocesana, a fim de que o povo de Deus traga abundância de frutos da divina dispensação. Por isso, foi em ti que pensamos, venerável irmão, pois sendo ornado de fé, prudência e zelo pastoral, bem como experiente nos mundos episcopais, estimamos que és idôneo para exercer este momus. Portanto, aconselho do dicastério para os bispos, com a nossa autoridade apostólica delegando-te do vínculo com a sé anterior, anunciamos-te Arcebispo Coadjutor de Belém do Pará. Sendo-te dados direitos e importas as obrigações que correspondem a este mesmo ofício, segundo o direito canônico. Queremos que informe deste nosso decreto o clero e o povo deste rebanho, aos quais todos recomendamos que te recebam com piedosos sentimentos de afeto. Deus Pai, conceda a venerável irmão, que estas ovelhas, de ânimo concordo com Arcebispo metropolitano, e mediante teu apoio e assistência, por intercessão de Nossa Senhora da Graça, fique unidas aos ensinamentos da verdade de Cristo E frutifiquem sobremaneira na caridade. Roma Latrão, no dia 7 do mês de março do ano santo de 2025, 12º de nosso pontificado, Francisco”.
Em sua homilia Dom Alberto falou da alegria em receber Dom Julio na Arquidiocese de Belém, e da gratidão ao Papa Francisco em tê-lo escolhido para lhe suceder. Acreditando que sob as bençãos de Nossa Senhora seu trabalho será unido em um só corpo com a ajuda de todos da Igreja de Belém. Leia a homilia na integra, abaixo:
“Caríssimos irmãos, Caríssimas irmãs,
reunidos na fé para esta Eucaristia, celebrada como o jubilo da festa, na visitação de Nossa Senhora, com peregrinos de esperança para acolher a visita de Deus ao seu Povo. Saírem, na continua missão, e levar a Boa Nova de Jesus Cristo aos que estão perto, e aos que estão longe. Nossa Assembleia Litúrgica se enriquece hoje, com tantos hóspedes ilustres, em modo especial os bispos e cardeais, que nos honram com a sua participação. Nossa saudação e agradecimento vai também para a Arquidiocese de Sorocaba, onde Dom Julio foi Arcebispo, assim como sua querida mãe, dona Rosa, demais familiares e amigos aqui presentes. E desejamos acolher a todos, de modo especial, as pessoas que vieram de lugares aparentemente escondidos, mas iluminados pela presença do amor de Deus, para que nos sintamos todos unidos, filhos da igreja, irmãos e irmãs, sem excluir ninguém. Todos aqui chegaram com a presteza de Maria como nos anunciou agora o Evangelho.
Hoje, irmãos e irmãs, damos graças Porque mais uma vez Deus visitou o seu povo enviando o novo arcebispo coadjutor da Arquidiocese de Belém, e futuro arcebispo metropolitano, Dom Júlio Eide Akamine, que acolhemos com jubilo no início da Eucaristia de hoje.
Agradecemos ao Papa Francisco, de saudosa memória que o nomeou, e o Papa Leão XIV, então prefeito do Dicastério dos Bispos, a quem coube encaminhar à escolha do Papa, o nome do novo arcebispo.
Irmãos e irmãs, olhemos para a frente e para o alto dos limites jogados no limite de nossa igreja todos, os bispos, os presbíteros, nossas paróquias, comunidades, áreas missionárias, diáconos religiosos e religiosas, membros de novas comunidades, seminaristas, pastorais, movimentos, serviços e todas as forças vivas de Cristo. Obras sociais, escolas, todos unidos, como um só corpo, certos da presença de Jesus em nosso meio, pois estamos reunidos em seu nome. Do alto pontifica a cruz gloriosa do Senhor, iluminada com os raios da ressurreição. Amanhã, na solenidade da ascensão, este bonito jogo de palavras, sentimentos e profissão de fé nos será apresentado.
Olhamos para o alto, proclamando nossa fé, naquele que é, que era e que vem, nosso Senhor Jesus Cristo. Olhamos para a frente, descortinando os horizontes da missão evangelizadora de nossa igreja de Belém, enriquecida espiritual e pastoralmente, com o arcebispo que chega. Olhamos para o alto saindo de Nazaré para as montanhas existentes nas cercanias de Jerusalém, onde viviam Zacarias e Isabel.
Caminha conosco a Virgem Maria, Maria de Nazaré, Nossa Senhora da Graça Santa, Maria de Belém, Nossa Senhora da Visitação, Maria Arca da Aliança. A carta aos Hebreus, relata que a Arca da Aliança toda a recoberta de ouro, continha o maná, o bastão de Arão que tinha florescido, e as tábuas da Aliança.
Na ladainha de Nossa Senhora nós a invocamos com este título, Arca da Aliança. Salve Maria de Nazaré, que trouxeste em teu ventre aquele que é o pastor de Israel simbolizado pelo cajado de Arão, Nosso Senhor Jesus Cristo levando a alegria inusitada a criança que crescia no ventre de Isabel Salve Maria de Nazaré. Ave mais uma vez Maria da Graça. Cheia de graça e toda revestida na Palavra de Deus. O teu filho amado é o verbo de Deus, feito carne. Ave Maria, cheia de graça. E nós te saudamos. Maria, Santa Maria de Belém. De Belém é casa do pão. Mulher eucarística. Tu que praticaste tua fé eucarística. Mas antes de ser instituída a Eucaristia. Tu ofereceste teu ventre virginal.
Para encarnação do verbo de Deus. Na anunciação. Concebeste o Filho Divino. Também na realidade física do corpo e do sangue. Certa medida antecipando que se realiza sacramentalmente em cada pessoa de fé. Quando recebe um sinal do Pão e do Vinho, o corpo e o sangue de Cristo. Nós te saudamos, mulher eucarística. Dá-nos, Oh mãe, tuas mãos para que, caminhando juntos, entendamos na fé o que acontece hoje em nossa Igreja. Irmãos e irmãs, a igreja se realiza onde existe a Eucaristia válida, legítimos sucessores dos apóstolos, e a comunhão com a sede-feira. Nesta catedral, como já entendiam, enquanto os ambientes cristãos dos primeiros séculos estão selados, documentos de legitimidade desta igreja, os corpos dos bispos e arcebispos, aqui plantados, enquanto esperamos a vinda do Senhor.
Esta igreja de Belém quer receber a chegada de Dom Júlio, nomeado pelo sucessor de Pedro, resultando de alegria para proclamar com Isabel, o novo Arcebispo quando é feliz e bem-aventurado por acreditar e trazer misticamente as missões confiadas à igreja. Nós o acolhemos, Dom Júlio Na dimensão profética daquele que traz a palavra de Deus. Com certeza aqui estarão os membros do povo de Deus, sedentos da força do Evangelho que brotará no seu coração de sua boca. Nós queremos recebê-lo como um sacerdote que preside a Eucaristia e os outros sacramentos, certos de que nossa santificação passa pelo seu ministério e pela sua oração. Nós o recebemos como pastor para conduzirmos nos caminhos na formação de comunidades cristãs vivas para o serviço da caridade especialmente o serviço aos mais pobres.
Com sua pessoa, seu ministério desejamos cantar o Magnífica, certos da ação de Deus que conduz a história. Irmãos e Irmãs, Dom Paulo Andreolli e eu, tivemos a alegria em receber o novo arcebispo coadjutor, que trabalhará conosco em comunhão, até que chegue no tempo de Deus, o acolhimento do Santo Padre Papa Leão XIV, o meu pedido de renúncia já encaminhado no tempo determinado pela igreja.
Minha missão dali para frente será colaborar na oração e em tudo que me for possível, em um profundo espírito de respeito e comunhão com aquele que me sucederá nesta sede. Aqui cheguei a 15 anos para dar minha vida, e contando com a quiescência de Dom Júlio manifestada com muito carinho, aqui permanecerei enquanto o Senhor me der forças e vida.
Irmãos e irmãs, queremos viver com intensidade esta festa. Seja toda ela o nosso magnífica, sabedores de que os dons de Deus têm sido maiores do que nós tenhamos pensado e desejado. Rezando hoje uns pelos outros, pela nossa contínua conversão e fidelidade. Certos da ação do Espírito Santo, em cuja novena nos encontramos, construindo nossa igreja, que quer ter portas abertas e contribuir para que nossas cidades se encham da alegria que vem de Deus. Amém”.
Após a eucaristia o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer e o presidente do Regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBBN2, proferiram algumas palavras de Boas-vindas a Dom Julio.
“Amado Dom Júlio, no episcopado. Nessa ocasião, solene em nome do nosso Regional Sul 1 da CNBB. Desejamos expressar nossa profunda gratidão por seu dedicado serviço como presidente do nosso regional e como arcebispo metropolitano de Sorocaba. Sua presença entre nós foi sempre marcada por espírito de comunhão, sabedoria evangélica e serena firmeza diante dos desafios pastorais do nosso tempo… o Senhor exerceu essa missão com grande zelo, prescrição e profundidade espiritual Sendo para todos nós sinal de unidade, de fidelidade doutrinal e de atenção aos clamores do povo à frente do Regional Sul contribuiu decisivamente para o fortalecimento da colegialidade entre os bispos, para a escuta atenta entre os presbíteros, consagrados e leigos, e para a articula pastoral de nossas dioceses em espírito sinodalidade … Confiamos que levará consigo essa mesma disposição de alma, e o coração aberto ao povo, a mente lúcida diante dos desafios e a fé inabalável. Nos alegramos com a igreja de Belém que receber um pastor experimentado e profundamente enraizado na espiritualidade e ao mesmo tempo nos unimos em oração pedindo que o Espírito Santo o conduza com sabedoria e coragem nessa nova etapa da sua missão. Nosso sincero e fraterno agradecimento”, disse Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer.
Dom Irineu Roman, arcebispo de Santarém e presidente do Regional Norte 2, destacou as características do povo do regional Norte 2 e da certeza que a chegada do novo coadjutor irá contribuir para o fortalecimento da fé deste povo de Deus. “Estimado Dom Júlio é com alegria que recebemos, inspirado pelas palavras do Papa Francisco, na exaltação apostólica querida Amazônia, abrimos nossos corações para recebê-lo com o calor humano e a fé viva que caracteriza o povo desta região amazônica, terra de profunda espiritualidade, pluralidade cultural e grandes desafios do ponto de vista da evangelização, desafios também sociais, da comunidade, pastorais e econômicos. Estamos convictos de que sua chegada contribuirá significativamente para o fortalecimento da fé e da missão evangelizadora na Grande Belém do Pará, nessa área metropolitana, promovendo uma igreja viva servidora misericordiosa e aberta aos desafios do tempo presente”.
Ao final, Dom Julio fez seus agradecimentos:
“Aos irmãos bispos, do presbitério de Belém, os padres de Sorocaba, os amigos que vieram também de Sorocaba, os diáconos, seminaristas, religiosos, religiosas, consagrados, as autoridades aqui presentes, os meus familiares, de modo especial, a minha mãe, ela nunca deixa de dar bons conselhos para mim, viu gente? E às vezes também recebo puxão de orelha. Eu vou recordar o que ela viveu antes da ordenação episcopal. Acho que já todos sabem, mas é bom repetir. Ela me disse, sim. Para a gente tomar consciência de que quanto mais a gente sobe na árvore, mais fino é o tronco, mais forte é o vento. Quando criança eu aprendi uma regra quando a gente viaja em componho. Estrada poeirenta na frente a todo mundo. Estrada com lama atrás de todo mundo. Estrada com porteira no meio de todo mundo. Hoje eu me junto a viagem da arquidiocese de Belém e tenho que tomar o lugar que me compete neste divino comboio, e caio na conta de que deverei nas estradas poeirentas estar atrás de todos com estradas de lama, e na frente de todos e em estradas com porteira na frente e atrás.
O bispo vai à frente não para se beneficiar, mas para alertar para os perigos de muitos atoleiros que têm neste vale de lágrimas e que nós precisamos atravessar juntos, sem perder ninguém. Não devemos nos iludir, neste mundo muitos são os perigos, por isso o bispo deve se adiantar para indicar os perigos mas ao fazer isso ele mesmo pode se afundar.
Meus irmãos, minhas irmãs, o que me incumbe como responsabilidade é para mim também grande perigo, também eu posso ficar atolado dos perigos que eu mesmo devo indicar aos outros. O bispo deve vir atrás de todos. Para os da frente o caminho é claro, mas para aqueles que estão atrás, eles tomam todas as turbulências dos pecados deste mundo.
O bispo deve ser solidário com os distanciados de Deus e da igreja, para que eles não sejam largados para trás. A igreja, como boa mãe, não desiste de ninguém, não se esquece de nenhum dos seus filhos. Não se esquece também dos filhos rebeldes e às vezes alguns que a odeiam. De fato, há muitos que odeiam não a igreja em si, mas a imagem que fazem dela. Bom, porque imagina uma igreja segundo. Muitas mentiras que falam sobre a igreja. Bom, eu também odiaria a igreja. Se eu recebesse só estas informações.
O bispo deve ser solidário com os últimos. ao acompanhar os que se atrasam do percurso, sou interpelado a carregar os fardos, a falta de fé, o esfriamento da caridade, o arrefecimento da esperança. Muitos são como a cana rachada. A cana da caridade ainda não se quebrou totalmente, não se rompeu, mas não é capaz de se sustentar a si mesma e por isso também não pode sustentar outros. Há também irmãos cuja chama da fé se esfriou, a chama não consegue mais iluminar nem aquecer não posso quebrar a cana rajada nem apagar o fio do pavio que ainda afumega.
Meus irmãos e irmãs, rezem para que eu possa reavivar a fé, reacender a caridade de todos. O bispo também precisa estar à frente e atrás para abrir e fechar as muitas porteiras nesta peregrinação até Deus. abrir e fechar é dar acesso, é permitir a entrada de Cristo no coração dos fiéis e é também fazer sair os discípulos missionários para a evangelização do mundo. Como porteiro, o bispo faz com que as ovelhas entrem e saiam, entrem na igreja pelos sacramentos que saiam para a missão evangelizadora. Fico assombrado com essa responsabilidade de santificar os fiéis.
Meus irmãos, minhas irmãs, peço que rezem por mim, para que como mestre da fé, faça com que a palavra entre no coração dos fiéis e que estes saiam para a missão evangelizadora. Tenho que reconhecer, tenho que confessar. Não sou capaz de tanto. Além de reconhecer minha incapacidade, preciso reconhecer também meu egoísmo, que me leva a querer viajar sem me incomodar com os outros….”, disse, ao concluir, com a oração da Ave-Maria, após proclamar a Maria Santíssima que pretende acompanha-la para levar Jesus aos outros, prometendo-a seguir seus pés velozes.
Vida e missão de Dom Júlio
Dom Julio Endi Akamine, SAC, nasceu em 30 de novembro de 1962, em Garça/SP. Ingressou no Seminário da Sociedade do Apostolado Católico (Palotinos) em 1975 e foi ordenado sacerdote em 24 de janeiro de 1988. Possui Mestrado e Doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Ao longo de sua trajetória sacerdotal, desempenhou diversas funções, incluindo vigário paroquial, pároco, reitor do Seminário Maior Palotino em Curitiba e professor de teologia. Foi também Reitor Provincial da Província Palotina São Paulo Apóstolo (2008-2011).
Em 4 de maio de 2011, foi nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal da Região Lapa, sendo ordenado em 9 de julho do mesmo ano. Já em 28 de dezembro de 2016, foi nomeado Arcebispo Metropolitano de Sorocaba pelo Papa Francisco, tornando-se o quinto Bispo e o terceiro Arcebispo da Arquidiocese. Atualmente, também atua como referencial da Pastoral da Educação. Seu lema episcopal é “Bonum Facientes Infatigabiles” – “Não vos canseis de fazer o Bem”.
Dom Julio Endi Akamine, foi nomeado pelo Papa Francisco Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Belém do Pará, no dia 7 de março de 2025. Até então era Arcebispo de Sorocaba/SP. A partir do dia 31 de maio, atuará como Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Belém.
Arquidiocese de Belém do Pará
A Arquidiocese de Belém atende os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara. Atualmente conta com 282 padres, 292 diáconos permanentes e 109 paróquias, divididas em oito Regiões Episcopais.
A partir do dia 31 de maio, a Arquidiocese de Belém conta oficialmente com três bispos: Dom Alberto Taveira Corrêa, como Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Julio Endi Akamine, Arcebispo Coadjutor e Dom Paulo Andreolli, Bispo Auxiliar.
Somente após o Papa Leão XIV aceitar a renúncia de Dom Alberto, que Dom Julio se tornará o 11° Arcebispo da Arquidiocese de Belém e Dom Alberto passa para Arcebispo Emérito.
Os Bispos
Dom Alberto Taveira Corrêa, foi nomeado como o 10º Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, no dia 30 de dezembro de 2009, pelo Papa Bento XVI, A posse ocorreu no dia 25 de março de 2010.
Ao longo destes 15 anos à frente da Arquidiocese de Belém Dom Alberto criou 50 paróquias, destas elevou sete a santuários, criou duas Regiões Episcopais: Coração Eucarístico de Jesus e Nossa Senhora do Ó, expandiu os serviços pastorais nas regiões metropolitanas, nas áreas ribeirinhas, na comunicação e na formação de novos padres e diáconos. Ao todo foram ordenados por Dom Alberto 127 padres e 239 diáconos permanentes.
Dom Paulo Andreolli é o 8° Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará. Foi nomeado pelo Papa Francisco no dia 1º de fevereiro. Ordenado bispo no dia 15 de abril de 2023, por Dom Alberto Taveira Corrêa.