por Pascom/ Diocese de Macapá

Em uma tarde de muita animação e devoção a São Tarciso, padroeiro dos servidores do altar, cerca de mil crianças, adolescentes e jovens se reuniram na quadra da Paróquia Jesus de Nazaré para celebrar o Encontro Diocesano de Coroinhas da Diocese de Macapá no último domingo (31/8).

Foram cerca de dois meses de preparação envolvendo todas as paróquias, vários animadores e coordenadores de coroinhas e voluntários para cuidar de toda a logística do evento e favorecer uma boa participação.

O encontro foi marcado por momentos de animação com músicas, danças e brincadeiras. O testemunho vocacional dos padres presentes e vocacionados do Seminário Diocesano também conduziu os participantes para momentos de reflexão. Um dos momentos mais esperados foi a adoração eucatística onde os coroinhas, paramentados, rezaram e cantaram em louvor a Jesus Cristo.

Presente para prestigiar o evento, dom Antônio de Assis Ribeiro, bispo diocesano, foi calorosamente recebido pelos coroinhas. Para ele, a experiência da participação número dos coroinhas foi maravilhosa. “O que significa isso? Primeiramente que ser coroinha é uma experiência de igreja. É uma experiência de serviço eclesial. É uma experiência de crescimento pastoral, de engajamento”, explicou.

“À medida que os coroinhas vão se envolvendo no serviço à igreja, vão crescendo humanamente. Vão se alargando cada vez mais na compreensão da beleza da igreja, da evangelização. Vão percebendo a riqueza de estar juntos. Vão aprendendo a trabalhar, a viver em comunhão. Isso é muito importante”, disse o bispo.

Dom Antônio também destacou que o evento tem um caráter de promoção vocacional. “Nós temos aqui um verdadeiro celeiro vocacional, para todas as vocações”, avaliou. “ Vocação ao matrimônio, vocação à vida religiosa, vocação ao sacerdócio, vocação à vida consagrada”, disse ele. Para o bispo, “uma paróquia, uma diocese que promove a cultura da promoção de coroinhas, na diversidade de serviços que eles podem prestar, vai crescendo também na cultura vocacional”, destacou ele recordando o encerramento do mês vocacional.

Emanuele Bueno tem 16 anos e há 4 anos é coroinha na Paróquia Jesus Bom Samaritano, no bairro do Zerão em Macapá. Para ela, ser coroinha é “um lugar de segurança para Jesus Eucarístico” e participar do encontro é poder conhecer outros coroinhas que vivem a mesma experiência de fé.

“Ser coroinha, para mim, é ser um lugar de segurança para Jesus Eucarístico. É auxiliar na minha paróquia, auxiliar nas necessidades da minha comunidade e, mais do que isso, é estar ali para ajudar não só o meu pároco nas necessidades da missa, mas também os meus irmãos”, disse ela. Para a jovem, servir também é uma forma de animar outros jovens para o chamado.

Gustavo Costa veio do município de Amapá, cerca de 300 km da capital, para participar do encontro. Ele e seus amigos coroinhas disseram valer a pena percorrer a distância e celebrar este momento com os demais servidores do altar.

“O encontro acende em nós a chama da vocação, mas, sobretudo, de nunca desanimar. É importante termos esses encontros”, disse ele. Para Gustavo, ser coroinha é um chamado de Deus. “O nosso sim a Deus, o nosso sim ao altar e se despojar aos pés de Cristo é uma vocação e devemos vivê-lo bem”.

Peregrinação
O Encontro Diocesano de Coroinhas também foi uma oportunidade de levar os participantes a fazerem a experiência da peregrinação no contexto das celebrações do Jubileu da Esperança. Após a programação durante toda a tarde na quadra paroquial, os participantes saíram às ruas do centro da cidade e percorreram cerca de 4km de peregrinação em direção à Catedral São José.

Na Catedral, os coroinhas participaram da Santa Missa presidida por Dom Antônio de Assis Ribeiro. À frente das funções da Liturgia da Palavra os coroinhas com sua presença lotaram a Catedral. Em sua homilia o bispo diocesano destacou ser muito significativo para a igreja de Macapá o encerramento do mês vocacional com o Jubileu dos Coroinhas e os incentivou para que busquem um bom discernimento da vocação e que não tivessem medo de dar uma resposta a Deus em um chamado específico.

 

 

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