por Vívian Marler / Assessora de Comunicação do Regional Norte 2
com informações de Dom Antônio de Assis Ribeiro / bispo referencial para a Pastoral Juvenil do Regional Norte 2

Os líderes da Pastoral Juvenil Socioeducativa da Arquidiocese de Belém reuniram-se na tarde dia 23 de janeiro, no auditório da Cúria, com o objetivo de concluirem o processo de organização das equipes e agenda das atividades de 2025.

Essa atividade pastoral tem como objetivo promover a presença educativo-pastoral Católica nas Unidades de execução das Medidas Socioeducativa com adolescentes em conflito com a lei. Ao todo, são doze Unidades de Medidas Socioeducativa na Região metropolitana de Belém, que também acolhem adolescentes infratores vindos do interior. Essas Unidades são organizadas por sexo e gradualidade das infrações da qual decorrem as medidas socioeducativas: a prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação.

O projeto, que é uma ramificação da Pastoral Juvenil e coordenada pelos líderes do Setor Juventude, acontece uma vez por semana através da presença de grupos de jovens e adultos educadores (seminaristas, religiosos e leigos) nas casas acima específicas com um público determinado. Atualmente essa pastoral conta com oito equipes somando mais de 40 pessoas envolvidas. Cada equipe acompanha sempre a mesma instituição.

As atividades desenvolvidas são, por exemplo: convivência que estimula a amizade, reflexão sobre valores e as relações humanas, sentido da vida, a importância da família, dinâmicas de grupo, orações, atividades lúdicas, reflexão catequéticas etc.

Para Dom Antônio de Assis Ribeiro, bispo referencial para a Pastoral Juvenil do Regional Norte 2 e recém-nomeado para a Diocese de Macapá, o projeto visa oferecer aos adolescentes e jovens infratores a experiência da Amizade e da reflexão, estimular a assimilação de valores, promover bons hábitos e incentivar o cultivo de bons ideais.

“Trata-se de uma presença de caráter educativa e preventiva, porque apesar desses adolescentes já terem passado por situações difíceis e cometidos crimes, são bons, mas se não forem intensamente educados, poderão fazer coisas piores e se perder por completo. Eles tem mais futuro do que passado e merecem o nosso cuidado respeitoso, porque, na verdade, são vítimas da ausência da família e da sociedade”, disse Dom Antônio.