por Vânia Sagresti / Pascom Diocese de Castanhal
fotos de Gildo Solano, Jaya e Boni / TV Mãe de Deus Castanhal
Jubileu dos Seminaristas
“Hoje, não sois apenas peregrinos, mas, também, testemunhas de esperança; vós dais testemunho dela a mim e a todos, porque vos deixastes envolver na fascinante aventura da vocação sacerdotal …” (Papa Leão XIV no Jubileu dos Seminaristas em Roma) “Peregrinos porque chamados”, explica o ícone da capa do subsidio do Jubileu dos seminaristas que, na Diocese são formados no Seminário Mons. Teixeira e Seminário dom Vicente Zico, em Castanhal. E os seminaristas do Curso de Teologia do Seminário Maior São João Paulo II, em Ananindeua.
A programação teve início na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Avenida Altamira onde, acompanhados por seus respectivos reitores: o teólogo Mateus Abreu,padre Marco Marelli e padre Giovanni Nascimento, os seminaristas rezaram juntos a oração das Laudes e ouviram o testemunho vocacional do diácono Daniel Martins.
Em peregrinação, fizeram o percurso até a Catedral, com paradas para a escuta e reflexão sobre alguns tópicos da Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário, contextualizando o lema “A esperança não decepciona” (Rm 5,5).
Na Catedral, diante do Crucifixo, dom Carlos convidou o grupo peregrino à Profissão de Fé e, ainda nas escadarias, disse que os seminaristas respondiam a um chamado do Senhor, de viver e permanecer em comunhão com Ele. Ao subir as escadarias, recordamos que a vida é uma subida, e subir exige sacrifício e se faz necessário nos desprendermos de muitas coisas. Às vezes, na vida, não andamos porque estamos com o coração entupido de coisas que nos impedem a plena liberdade de seguir o Senhor. …
O próprio Jesus, nesse caminho rumo a sua entrega, sabia e tinha consciência das exigências, mas não se afastou, como diz Isaias: “endureceu a face”. E assim, precisamos nesta subida, olhar para Jesus, seguir com fidelidade a Ele, e isso exige sacrifício e renúncia; não é uma renúncia por renunciar, mas é por causa d’Ele, que nos atrai, nos encanta, que nos dispomos a tudo.
Uma catequese, ministrada por padre José Ronaldo Lameira e a Missa do Jubileu fecharam a programação matutina.
Jubileu dos Coroinhas
“Eles vieram das diversas paróquias, acompanhados pelos seus pais, catequistas. Um momento bonito e dá para ver a devoção deles, a consciência que eles têm de quanto é importante servir ao altar, servir ao Senhor.” (D. Carlos Verzeletti no Jubileu dos Coroinhas)
Uma das mais belas peregrinações do Ano Santo da Esperança: o Jubileu dos Coroinhas movimentou a cidade de Castanhal, no final da tarde de ontem, 15 de agosto. Com suas tradicionais vestimentas e com postura orante, os adolescentes encantaram todos os
que participavam com eles, em caminhada.
O programa foi coordenado e realizado pelos jovens sacerdotes: Padre Leonardo Teixeira e padre Lourivan Nunes. Com um subsídio preparado para esse momento, conseguiram articular os coordenadores paroquiais e, assim, aproximadamente 1100 coroinhas, das 37 paróquias da Diocese, compareceram ao evento.
A catequese, ministrada pelo seminarista João Henrique Feitosa, com o tema: “A Palavra de Deus, Fonte de Esperança”, deu início à programação oficial do Jubileu. Em seguida, atravessando a praça da Matriz, todos os coroinhas se puseram em filas na avenida Barão do Rio Branco. À frente, estava a Cruz e, em seguida, um andor com o ícone de São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas.
Na chegada à Catedral, dom Carlos se tornou um catequista no meio deles. Conduziu uns adolescentes pela mão e ajudou na organização para que todo o espaço fosse ocupado, em preparação à Profissão de Fé.
O ministério de música de cantores mirins, “amiguinhos pela Fé’, da Paróquia São João Paulo II, animou a Celebração Eucarística.
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