Na cerimônia, que decorreu esta manhã, foram também atribuídos os prêmios que distinguem os estudos finais e as teses de doutoramento
Monsenhor José Luis Azcona Hermoso, Agostiniano Recoleto Navarro e Bispo Emérito de Marajó (Brasil), recebeu o Prêmio Internacional Jaime Brunet para a Promoção dos Direitos Humanos da Universidade Pública de Navarra (UPNA) 2021, por sua luta contra a exploração sexual e o tráfico de pessoas . mulheres e menores neste país. A cerimônia foi presidida pelo presidente do Congresso dos Deputados, Meritxell Batet, na qualidade de presidente honorário da referida fundação, e pelo presidente da universidade, Ramón Gonzalo.
A Fundação Jaime Brunet reconhece pessoas, entidades ou instituições que trabalham pela defesa e promoção de dois direitos humanos. Um acto institucional, que decorreu na sala de aula Fernando Remacha, foi também a entrega dos Prémios Universitários Jaime Brunet para os Direitos Humanos e Cooperação para o Desenvolvimento, realizados por alunos da Universidade Pública de Navarra (UPNA). Esta categoria foi reconhecida por seus prêmios Mayra Ayesa Larumbe, Ainara Sánchez Liceaga e Maite Espinal Caminos. O Prêmio de Tese Brunet 2021 também foi concedido a Isabel Bravo Barahona por seu trabalho sobre pessoas refugiadas.
Neste momento, quando foi alcançado por 150 pessoas convidadas, foi anunciado às 13h00 como acesso à sala das autoridades, entre as quais se encontrou com a presidente de Navarra, María Chivite, e os premiados. Juntamente com o presidente do Congresso dos Deputados, Meritxell Batet, e o reitor da Universidade, Ramón Gonzalo, Unai Hualde Iglesias, presidente do Parlamento de Navarra, e Joaquín Mencos Doussinague, vice-presidente da Fundação Brunet, ocuparão a presidência tabela. Uma parte musical foi interpretada pelo quarteto Zura Quartet e pelo Coro Juvenil do Orfeón Pamplonés.
O premiado, com os membros da mesa. Da esquerda Da esquerda para a direita, Unai Hualde, Meritxell Batet, Monsenhor Jesús Azcona, Ramón Gonzalo e Joaquín Mencos
Entrega de diplomas e prêmios
Em primeiro lugar, os diplomas foram atribuídos aos vencedores dos prêmios universitários, para posteriormente fazerem o mesmo com o prêmio da melhor tese de doutoramento. Já foi distinguida com esta última, Isabel Bravo Barahona, a encarregada de pronunciar uma palavra que não seja o nome de todos os premiados.
Posteriormente, Javier Blázquez Ruiz, secretário da Fundação Jaime Brunet, em palestra não se pronunciou pela qual o Prêmio Internacional Jaime Brunet foi concedido a Monsenhor José Luis Azcona Hermoso. O prêmio é dotado de 36.000 euros, que são atribuídos a várias iniciativas humanas, um diploma e uma escultura comemorativa de Carlos Ciriza.
Após a intervenção do vencedor, ou esta foi concluída com as intervenções do presidente do Parlamento de Navarra e do vice-presidente honorário da Fundação Jaime Brunet, Unai Hualde; o reitor da universidade e presidente da Fundação Jaime Brunet, Ramón Gonzalo; e o presidente do Congresso dos Deputados e presidente honorário da Fundação Jaime Brunet, Meritxell Batet.
Um momento do ato institucional, celebrado na Sala de Aula Fernando Remacha da UPNA.
Luta contra o tráfico e contra a prostituição infantil
José Luis Azcona (Pamplona,1940) desenvolveu sua carreira no Brasil, exceto por um curto período de tempo na Alemanha (1966-1970), onde trabalhou como capelão de imigrantes espanhóis. De 1985 até hoje, Monsenhor José Luis Azcona trabalha no Brasil, onde se tornou referência na luta pelos direitos humanos e onde isso lhe rendeu ameaças de morte por parte das máfias locais. De acordo com as palavras do vencedor reconhecido na candidatura que ARCORES (Rede Internacional de Solidariedade Agostiniana Recoleta) apresentou na época, “o tráfico de pessoas está intimamente relacionado a outras três atividades ilícitas: tráfico de armas, tráfico de drogas e exploração sexual de menores”.
Como ficou claro na referida candidatura, em 2009, após anos de reiteradas denúncias da coexistência do poder político e empresarial com essas violações de direitos humanos, promoveu a Comissão de Investigação no Estado do Pará sobre violência e abuso sexual contra crianças, e adolescentes no Estado e, principalmente, no Marajó. Nela, relatei o envolvimento de políticos e empresários no recrutamento de menores, que foram, por vezes, desrespeitados nas escolas e nas ruas, em plena luz do dia.
Grupo formado pelos premiados por seus projetos de conclusão de curso, premiados por sua tese de doutorado e membros da mesa presidencial. Da esquerda para a direita, Ramón Gonzalo, María Isabel Bravo, Mayra Ayesa, Unai Hualde, Meritxell Batet, José Luis Azcona, Ainara Sánchez, Joaquín Mencos e Maite Espinal
Informações e traduzidas pela Universidade Pública de Navarra
Link para acessa a reportagem original: https://www.unavarra.es/sites/actualidad/contents/noticias/2022/05/06/monsenor-jose-luis-azcona-recibe.html
