A Cáritas Brasileira Regional Norte 2 participou, na última semana, de reuniões no Ministério Público Federal (MPF), com presença da Defensoria Pública do Estado e da União, sobre o atendimento digno aos indígenas da etnia Warao. A reuniões contaram com os entes públicos das três esferas, com as Universidades, Fundação Nacional do Índio (Funai) e com a antropóloga da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e antropóloga perita do MPF, Marlise Rosa. Foram discutidos aspectos do atendimento integral do ser humano, educação, saúde, acolhimento e ajuda humanitária, segurança alimentar e nutricional, economia, documentação, entre outros. Ficou definida uma grande campanha de arrecadação de alimentos em consonância com os indígenas que repassaram uma lista com produtos diversos e adequados aos seus hábitos alimentares. Confira os temas debatidos por cada dia e encontro: Dia 22 de janeiro – Crianças indígenas Warao mas ruas e em atividade de coleta. Dia 23 de janeiro – Abrigo e assistência humanitária. Dia 25 de janeiro – Direitos a educação aos indígenas Warao. Dia 26 de janeiro – Alimentação adequada e nutrição. Dia 29 de janeiro – Saúde: a) imunização ( vacinação ) e doenças epidemiológicas ; b) saúde bucal; c) saúde da criança; d) saúde da mulher.
Direitos Humanos – Entre os dias 18 e 20 de janeiro, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) enviou missão a três estados da Amazônia Brasileira – Pará, Amazonas e Roraima – verificando o atendimento a imigrantes venezuelanos. Os conselheiros visitaram Belém e Santarém, no Pará, conversaram com autoridades municipais e estaduais e com indígenas Warao nas duas cidades. A programação incluiu reunião com o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, com o governador do estado, Simão Jatene e com o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar. Pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participaram das reuniões com o CNDH , a assessora regional da Cáritas, Joana Darc Lima, e a coordenadora regional da Comissão Justiça e Paz, Henriqueta Cavalcante.
Todas as reuniões e vistorias foram feitas pela missão do CNDH na Amazônia comporão depois um relatório, com as conclusões e recomendações para a situação dos imigrantes venezuelanos.