Neste domingo, o calendário da Igreja marca o Dia Mundial dos Pobres. Diversas paróquias da CNBB Regional Norte 2 realizarão atividades para reforçar o compromisso com os que vivem às margens da sociedade. A intenção é ajudar, refletir e orar, tendo como base o tema “Sentes compaixão?”.

A Paróquia de São José, no município de Tucuruí (PA), é uma das que programaram atividades para a semana que antecedeu o Dia Mundial dos Pobres. O encerramento será neste domingo, com uma ação social para a distribuição de alimentos, consultas médicas e cortes de cabelo.

Na Paróquia de Santo Antônio de Pádua, em Baião (PA), haverá missa às 7h, na igreja matriz, seguida de atendimentos até às 12h. Na área da saúde, serão realizadas consultas com clínico, obstetra, dentista, nutricionista, psicólogo, massoterapeuta e enfermeiro, além de exame de eletrocardiograma, teste de hepatite, vacinação da Covid 19, aplicação de vitamina A e emissão do cartão SUS.

Na área social serão realizados atendimentos por assistente social, advogado e conselheiro tutelar, assim como doação de medicamentos. Haverá, ainda, corte de cabelo, designe de sobrancelha, maquiagem, animação com crianças e distribuição de refeições.

Na Paróquia de Santa Maria, em Cametá (PA), haverá missa e distribuição de cestas básicas para famílias carentes. Outras mais, como a Paróquia Catedral, em Castanhal (PA), farão em outros dias.

Quinto ano – Essa é a quinta edição do Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo Papa Franscisco. Em mensagem deste ano, ele defende que a data “possa radicar-se cada vez mais nas nossas Igrejas locais e abrir-se a um movimento de evangelização que, em primeira instância, encontre os pobres lá onde estão”.

O Para adverte que “não podemos ficar à espera que batam à nossa porta” e que “é urgente ir ter com eles às suas casas, aos hospitais e casas de assistência, à estrada e aos cantos escuros onde, por vezes, se escondem, aos centros de refúgio e de acolhimento”.

“É importante compreender como se sentem, o que estão a passar e quais os desejos que têm no coração”, ensina ao destacar que “os pobres estão no meio de nós. Como seria evangélico, se pudéssemos dizer com toda a verdade: também nós somos pobres, porque só assim conseguiríamos realmente reconhecê-los e fazê-los tornar-se parte da nossa vida e instrumento de salvação”.