por Vânia Sagresti / Pascom Diocese de Castanhal 
fotos Gabriel França / Pascom Marapanim

Marapanim, mar de fé e de águas, ambientes, que o mosaico da abside da Matriz de Nossa Senhora das Vitórias retrata, e dos caminhos de evangelização feitos, outrora, pelo Jesuítas, no Séc. XVIII, com a presença do povo Pacajás e, agora, com o povo, que carrega nas veias a cultura do carimbó e que, na percussão dos tambores, e no embalo da música e da dança, numa única cadência, alegra e encanta. Desse cenário de beleza e arte, participou dom Carlos Verzeletti, bispo da Diocese de Castanhal que, há vinte anos, faz, do pastoreio de sua gente, peregrinos de Esperança.

Dentro dos limites fronteiriços da paróquia, que está organizada em polos, no período de 18 a 21 do corrente mês de setembro, esteve dom Carlos, profundo conhecedor dos desafios da região. Os seus dias de missão tiveram início nas comunidades rurais de água doce, no alto Rio Marapanim. Foi recepcionado pelas famílias, juntamente com os padres Stanislau dos Santos, o pároco e o vigário paroquial, padre Jefferson Lima.

Nos encontros, sempre em primeiro lugar, vem a Palavra proclamada, que fundamenta o sentido da Missão na Igreja. Numa postura de escuta do relato da vida em comunidade, feito pelo coordenador, são definidas as urgências pastorais por parte da paróquia e em sintonia com o bispo.

No último domingo, na Matriz totalmente tomada, os fiéis participaram da Missa de encerramento. Durante a homilia, o bispo foi enfático em ressaltar que há um clamor da necessidade de evangelizadores, catequistas, “para que os nossos irmãos conheçam melhor a sua fé e a importância do seu Batismo.”  Manifestou, também, a sua satisfação: “me alegra a vida em comunhão entre o padre Estanislau e o padre Jeferson, do jeito deles conduzirem a paróquia, e do espírito de comunhão que existe entre as lideranças das pastorais e dos movimentos.”

Após a Celebração Eucarística, no salão paroquial, houve uma grande confraternização, e para dom Carlos, um parabéns embalado ao som do carimbó.

 

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