(materia sendo editada)
por Vívian Marler / Assessora de Comunicação do Regional Norte 2 da CNBB
com informações da CNBB e Vatican News
Durante este domingo (29) começou o Jubileu nas (arq)dioceses que conduzido pelo lema ‘Peregrinos de Esperança’ convida a um encontro vivo com Jesus e a uma caminhada de fé. No Regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, o Vaticano aceitou o pedido para que as (Arqui)Dioceses nomeassem sacerdotes para exercerem o Ministério do Missionário da Misericordia.
O Arcebispo Metropolitano de Santarém, Dom Irineu Roman, pediu a Santa Sé, no mês de julho de 2024, a nomeação do padre Sidney Augusto Canto Oliveira para exercer o Ministério do Missionário da Misericórdia na Arquidiocese de Santarém durante o Ano Jubilar de 2025, a partir deste domingo.
Na Diocese de Cameta padre Silvio, padre Marcos e padre Raimundo Nonato receberam a nomeação das mãos do bispo diocesano Dom Ivanildo de Oliveira. Na Prelazia do Marajó, Dom José Ionilton de Oliveira, informou que dentro do Arquipélago, devido o difícil acesso as comunidades, cada padre, em sua área, será um Missionário da Misericórdia durante o ano do Jubileu de Esperança.
Os Missionários da Misericórdia são ministros do coração misericordioso de Jesus a quem o Papa Francisco concedeu a faculdade de absolver pecados que são reservados a Sé Apostólica, e que são cinco de acordo com direito canônico: a profanação das espécies consagradas (Eucaristia), a violência física contra o Papa, a ordenação episcopal sem o mandato pontifício, a tentativa da absolvição do cúmplice no pecado contra o sexto mandamento e a violação direta do segredo de confissão.
Esses sacerdotes indicados das várias dioceses do mundo, através de suas capacidades pastorais e espirituais, especialmente a escuta, são anunciadores da misericórdia de Deus. Confessores humildes capazes de perdoar a quem se aproxima e pede o Sacramento da Penitência. Eles são sinal da solicitude materna da Igreja pelo povo de Deus, para que entrem com profundidade na riqueza deste mistério tão fundamental para a fé.
O Papa pediu aos bispos que convidassem e acolhessem estes missionários, para que fossem pregadores atuantes da misericórdia. O trecho próprio da que o Papa Francisco escreveu, para a criação e inauguração do Ano Santo, diz “é minha intenção enviar os missionários da misericórdia. São missionários da misericórdia, porque se farão junto de todos artificies de um encontro cheio de humanidade, fonte de libertação, rico de responsabilidade para superar os obstáculos, e retornar a vida nova no batismo”, disse o Papa.
O Jubileu de Esperança iniciou na noite de Natal, quando o Papa Francisco abriu a ‘Porta Santa’ da Basílica de São Pedro, no Vaticano. A cada 25 anos a Igreja celebra um Jubileu Ordinário para festejar o Ministério da Encarnação. Esta tradição começou em 1300, e deveria ser celebrado a cada 50 anos conforme a Bíblia nos conta durante o Êxodo, um tempo em que desejava-se ter uma terra e construir uma sociedade com igualdade social, justiça econômica, fraternidade e de paz