por Vívian Marler / Assessora de Comunicação do Regional Norte 2 da CNBB

A Conferência Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, enviou documento, as dioceses e paróquias,  com orientações sobre as indicações litúrgicas da Solenidade de todos os Santos e Comemoração dos fiéis defuntos. Prevendo possíveis confusões quando a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos (Finados) coincide com um domingo, a Comissão Episcopal para a Liturgia esclareceu a ordem correta das celebrações para 2025.

De acordo com a diretiva assinada por Dom Hernaldo Pinto Farias, Bispo de Bonfim (BA) e Presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia, quando o dia 2 de novembro cai em um domingo – como acontecerá este ano – o dia será inteiramente dedicado à Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos (Finados).

Isso significa que a Solenidade de Todos os Santos, normalmente observada em 1º de novembro, será celebrada no sábado anterior, 1º de novembro, com sua observância começando com as Primeiras Vésperas na noite de 31 de outubro. Esta instrução específica, extraída da Terceira Edição Típica do Missal Romano e do próprio Diretório Litúrgico 2025 da CNBB, visa garantir clareza e prática uniforme em todo o país.

Para a Missa no domingo, 2 de novembro (Finados), a CNBB delineia vários detalhes litúrgicos específicos:
* Os ministros podem escolher uma das três fórmulas dedicadas ao Dia de Finados encontradas no Missal Romano.
* Notavelmente, o Glória e a Profissão de Fé (Credo) não devem ser cantados ou recitados.
* As leituras devem seguir as indicações do Diretório Litúrgico, ou seleções do Lecionário para Missas pelos Mortos, ou aquelas fornecidas pelas diretrizes diocesanas.
* O Prefácio para os Fiéis Defuntos deve ser utilizado.
* Uma fórmula para Bênção Solene pode ser empregada.
* No Brasil, a cor litúrgica prescrita para as Missas pelos Mortos é roxa, e não preta, detalhe enfatizado pela Instrução Geral do Missal Romano.

A comunicação sublinha o profundo significado teológico destas observâncias. Reafirma a fé católica na Ressurreição de Jesus Cristo e celebra a “Jerusalém celestial, onde a assembleia dos santos louva eternamente a Deus”. Além disso, destaca a contínua intercessão da Igreja por “nossos irmãos e irmãs que adormeceram na paz, na expectativa da esperança bem-aventurada”, sustentada pelo sublime mistério da ressurreição de Cristo.

Esta orientação clara garante que estes dias significativos sejam observados com fidelidade e profundidade espiritual, permitindo aos fiéis honrar adequadamente tanto a gloriosa comunhão dos santos como rezar por aqueles que partiram desta vida, mantendo a rica tradição da Igreja, mesmo quando o calendário apresenta intersecções únicas.

Leia abaixo o documento na integra

Carta aos Bispos - Liturgia(2) (1)

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