O Vaticano publicou nesta segunda-feira, 29, a Constituição Apostólica “Veritatis Gaudium“, do Santo Padre, o Papa Francisco, sobre as Universidades e Faculdades Eclesiásticas.

A Constituição Apostólica apresenta uma nova visão para as universidades católicas, perante a globalização e a necessidade de uma Igreja “em saída”. “Veritatis Gaudium” traduzido para a língua portuguesa fica: “A Alegria da Verdade”. 

Uma constituição apostólica é, em suma, um conjunto de normas e leis sobre determinado assunto da Igreja Católica, Apostólica e Romana. A “Alegria da Verdade” traz, portanto, diretrizes para o trabalho da Igreja no campo da educação, haja vista os inúmeros centros educacionais de nível superior mantidos e governados pela Igreja através de circunscrições eclesiásticas ou mesmo de congregações e institutos religiosos.

O Papa liga o trabalho das instituições de ensino católicas à “missão evangelizadora da Igreja”, na promoção do “crescimento autêntico e integral da família humana”. “Efetivamente, estes [estudos eclesiásticos] não são chamados apenas a oferecer lugares e percursos de formação qualificada dos presbíteros, das pessoas de vida consagrada e dos leigos comprometidos, mas constituem também uma espécie de providencial laboratório cultural”, precisa Francisco, no proêmio da Constituição Apostólica.

O novo documento renova algumas orientações da Constituição Apostólica ‘Sapientia Christiana’, promulgada por São João Paulo II em abril de 1979. A atualização foi necessária diante às mudanças socioculturais e aos compromissos internacionais assumidos pela Santa Sé no campo da educação.

O atual pontífice convida a “superar o divórcio entre teologia e pastoral, entre fé e vida”, evocando o ensinamento de vários dos seus predecessores sobre o diálogo fé-razão e a necessidade de “inculturação” da proposta católica.

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