PEREGRINOS DA ESPERANÇA, CONDUZIDOS PELO BOM PASTOR

por Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém

A Igreja celebra a cada ano, iluminada pelo facho de luz da Ressurreição do Senhor, a Festa do “Bom Pastor”, olhando para aquele dá a vida pelo seu povo, tantas vezes chamado carinhosamente de rebanho, para manter a fidelidade à imagem utilizada por Jesus. E ele, ao contar as três pequenas parábolas chamadas do Bom Pastor (Cf. Jo 10, 1-18), sofria pressões de todas as partes, tanto que, com muita força, fala de mercenários, cujos interesses não se tinham manifestados os mais puros diante do povo a ser conduzido a boas pastagens. A figura do Bom Pastor, tão admirada por nós, provocou séria divisão, com os adversários de Jesus tramando armadilhas para condená-lo (Cf. Jo 10, 19-21).

No entanto, de geração em geração os ensinamentos do Senhor conduzem os cristãos a descobrirem riquezas sempre novas nas referidas parábolas. Não podemos nos furtar a desfrutá-las, seguindo o Bom Pastor, que nos conduz inclusive pelos vales escuros, acendendo a luz da esperança, para aprender com ele e dele receber as graças necessárias para o tempo em que vivemos. O contexto não é muito diferente, pois parece que a humanidade tem tendência de voltar à idade da pedra, mudando apenas as armas e as técnicas, quando se vê a barbárie de gestos, palavras e atitudes em todos os níveis!

O mercenário trabalha por dinheiro, sem laços com o rebanho, comprometendo-se apenas até o momento em que recebe seu pagamento. No rebanho de Cristo, ao invés, se entra e se trabalha por amor. Não se sustenta qualquer outro argumento, até porque o que se envolve com o Senhor assume riscos que podem custar-lhe a própria vida. O amor traz consigo a gratuidade. Comprometemo-nos com o Bom Pastor por atração, por liberdade que se envolve com alguém e paixão pelos valores que caracterizam sua vida. E quem tiver experimentado o autêntico encontro pessoal com Cristo estarão envolvidas nestes laços irresistíveis. Vale até para analisar nosso relacionamento com a Igreja, pois quando se começa a tomar distância, analisá-la com pretensa objetividade, é sinal de que faltou este compromisso de coração, até porque com ele vem também a misericórdia, com a qual os eventuais limites das pessoas são alcançados e superados.

No rebanho de Cristo não existem apenas números, mas pessoas. Consola saber que Jesus conhece as suas ovelhas pelo nome, sabe dos caminhos que percorrem, pensa nelas, vai ao seu encontro, coloca-as sobre os ombros, cuida como o Bom Samaritano de outra parábola, escreve nos céus os seus nomes. Exuberante lição, diante das muitas e tantas vezes impessoais redes de nosso tempo, com as quais as pessoas no fundo se escondem ou se expõem indevidamente. Muitos até perguntam se não pode acontecer validamente a administração de um Sacramento por meios eletrônicos! A Igreja sempre haverá de propor à humanidade o “olho no olho”, o relacionamento pessoal, a força do encontro em comunidade, que questiona, provoca positivamente e é sinal sacramental do seu Senhor, que nunca abandona seu povo, pois está conosco até o fim dos tempos.

A partir do encontro com Cristo se estabelece um sonho que é de Deus e nosso, até que haja um só rebanho e um só Pastor. A Igreja há de aprender com o seu Senhor, a pensar em quem está mais distante, nas periferias geográficas e existenciais. O mais distante pode estar na casa do vizinho, ou dentro de nossa própria casa! Trata-se de abrir os olhos e o coração, para prestar mais atenção aos gritos ou sussurros das pessoas.

Enfim, do Senhor se aprende e se recebe a graça da liberdade. Ele dá a vida por si mesmo e tem o poder de entregá-la e recebê-la novamente (Cf. Jo 10, 18). Os cristãos não se encontram na Igreja por constrangimento, remorsos mal trabalhados ou apenas por tradições recebidas, ainda que estas sejam preciosas. É necessário renovar a liberdade do dom, abraçar com alegria o relacionamento com Deus e com o próximo proporcionado pela aventura da vida cristã.

É com estes sentimentos e convicções que celebramos o Dia de Orações pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas, acolhendo a proposta do tema indicado pelo Papa Francisco para este ano, estimulando-nos à esperança: “Este Dia é dedicado de modo particular à oração para implorar do Pai o dom de santas vocações para a edificação do seu Reino: ‘ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe’ (Lc 10, 2). E, como sabemos, a oração é feita mais de escuta que de palavras dirigidas a Deus. O Senhor fala ao nosso coração e quer encontrá-lo aberto, sincero e generoso. A Palavra fez-se carne em Jesus Cristo, que nos revela e comunica toda a vontade do Pai.

Neste ano, dedicado à oração em preparação ao Jubileu, somos chamados a descobrir o dom de poder dialogar com o Senhor, de coração a coração, tornando-nos assim peregrinos de esperança, porque a oração é a primeira força da esperança. Tu rezas e a esperança cresce, avança. Diria que a oração abre a porta à esperança. A esperança existe, mas com a minha oração abro a porta (cf.Francisco, Catequese, 20.05.2020).

Mas que significa ser peregrinos? Quem empreende uma peregrinação procura ter clara a meta, e conserva-a sempre no coração e na mente. Mas, para atingir esse destino, é preciso ao mesmo tempo concentrar-se no passo presente: para o realizar, é necessário estar leve, despojar-se dos pesos inúteis, levar consigo apenas o essencial e esforçar-se cada dia para que o cansaço, o medo, a incerteza e a escuridão não bloqueiem o caminho iniciado.

Por isso ser peregrino significa partir todos os dias, recomeçar sempre, reencontrar o entusiasmo e a força de percorrer as várias etapas do percurso que, apesar das fadigas e dificuldades, sempre abrem diante de nós novos horizontes e panoramas desconhecidos… Este é precisamente o sentido da peregrinação cristã: estamos em caminho à descoberta do amor de Deus e, ao mesmo tempo, à descoberta de nós mesmos, através duma viagem interior, mas sempre estimulados pela multiplicidade das relações. Portanto, peregrinos porque chamados a amar a Deus e a amar-nos uns aos outros.

Assim, o nosso caminho sobre esta terra nunca se reduz a uma labuta sem objetivo; pelo contrário, cada dia, respondendo à nossa chamada, procuramos realizar os passos possíveis rumo a um mundo novo, onde se viva em paz, na justiça e no amor. Somos peregrinos de esperança, porque tendemos para um futuro melhor e empenhamo-nos na sua construção ao longo do caminho. Tal é, a finalidade de cada vocação: tornar-se homens e mulheres de esperança. Na variedade dos carismas e ministérios, todos somos chamados a ‘dar corpo e coração’ à esperança do Evangelho neste mundo marcado por desafios epocais: o avanço ameaçador duma terceira guerra mundial aos pedaços, as multidões de migrantes que fogem da sua terra à procura de um futuro melhor, o aumento constante dos pobres, o perigo de comprometer irreversivelmente a saúde do nosso planeta.

Por isso é decisivo, para nós cristãos, cultivar um olhar cheio de esperança no nosso tempo, para podermos responder à vocação que nos foi dada ao serviço do Reino de Deus, Reino do amor, de justiça e de paz. Esta esperança ‘não engana’ (Rm 5, 5), porque se trata da promessa que o Senhor nos fez de permanecer sempre conosco e de nos envolver na obra de redenção que ele quer realizar no coração de cada pessoa e no coração da criação. Tal esperança encontra o seu centro propulsor na Ressurreição de Cristo, que contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição.

Ser peregrinos de esperança e construtores de paz significa fundar a própria existência sobre a rocha da ressurreição de Cristo, sabendo que todos os nossos compromissos, na vocação que abraçamos e levamos por diante, não caem no vazio. O bem que semeamos cresce de modo silencioso e nada pode separar-nos da meta última, o encontro com Cristo e a alegria de viver na fraternidade entre nós por toda a eternidade.

Esta vocação final, devemos antecipá-la cada dia: a relação de amor com Deus e com os irmãos e irmãs começa desde agora a realizar o sonho de Deus, o sonho da unidade, da paz e da fraternidade. Que ninguém se sinta excluído deste chamado!

Cada um de nós, no seu lugar próprio, no seu estado de vida, pode ser, com a ajuda do Espírito Santo, um semeador de esperança e de paz” (Mensagem para o Dia Mundial de Orações pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas 2024).

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Entretanto, sabemos que a liturgia e a devoção popular, como o Círio de Nazaré, se realizam através de gestos e atos bem humanos, passando pelos sentidos: audição, visão, olfato, paladar e tato. Durante os dias do Círio, estes sentidos, com os quais nos comunicamos uns com os outros e com o mundo, suscitaram em mim reflexões sobre a profundidade do amor de Deus, que vem ao nosso encontro, na beleza do mistério da Encarnação do Verbo, cujos desdobramentos nos alcançam através de elementos da natureza e, ao mesmo tempo, nos superam infinitamente.

Sabemos que a fé vem pelo ouvido. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Ora, como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele que não ouviram? E como o ouvirão, se ninguém o proclamar? E como o proclamarão, se não houver enviados? Assim é que está escrito: ‘Felizes os pés dos que anunciam boas novas!’ Mas nem todos obedeceram à Boa Nova, pois Isaías diz: ‘Senhor, quem acreditou em nossa pregação?’ Logo, a fé vem pela pregação e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10,13-17). A pregação da Palavra de Deus é abundante na preparação e realização do Círio, desde os livros de peregrinação, passando pelos retiros da Diretoria, refletindo na escolha do tema de cada ano. E durante a quadra nazarena, duas semanas de intensa pregação da Palavra, quando a Arquidiocese convida Bispos de nossa região e de outras partes do Brasil. Por sua vez, a pregação da Palavra suscita a resposta da fé, o louvor, a ação de graças, o pedido de perdão e a súplica. Na única das grandes procissões que pudemos fazer neste ano, por causa dos limites estabelecidos pelas autoridades, pude arriscar-me a perguntar a quem estava comigo no veículo que levava a berlinda, quantas vezes daquele dia as pessoas fizeram o sinal da Cruz, rezaram o Pai Nosso e a Ave Maria. Foram milhões de vezes e milhões de vozes que subiam ao Céu!
Tivemos a graça de ver as multidões, contemplar a beleza da Berlinda principal, a criatividade nas muitas berlindas, oratórios e enfeites das residências e casas de comércio. Passamos por lugares diferentes daqueles usuais do translado para Ananindeua e Marituba, casas novas ou velhas, ruas bem cuidadas ou não, mas todas as vias engalanadas pela visita da Imagem Peregrina. Mais ainda na beleza inigualável estavam as pessoas. Belas eram as mãos postas, formosos os pés e joelhos que anunciavam a paz ao prestar sua devoção a Maria. Brilhos maravilhosos de suor enfeitavam as faces de homens e mulheres. A criançada era semelhante a uma revoada de pássaros, tamanha a alegria retratada. Ao contemplar a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré, vendo-a passar perto, acontecia um misto de sorrisos, lágrimas e aclamações, como um eco que parecia infinito: Viva Nossa Senhora de Nazaré!
O olfato não nos conduziu, desta vez, ao cheiro de suor e cansaço de um Círio tradicional. Entretanto, faz parte do Círio o paladar paraense, a grande força da família que se reúne para o almoço do domingo, e este chama também pessoas de outras profissões religiosas. E pela também mesa e pelos temperos o Círio gera fraternidade. E os restaurantes e lanchonetes fizeram a festa, especialmente na acolhida de turistas.
Entretanto, pensei em referir-me mais a outro paladar.

A Igreja reza e canta assim: “Do Céu lhes destes o Pão, que contém todo sabor! Senhor Jesus Cristo, que neste admirável Sacramento nos deixastes o memorial de vossa Paixão, concedei-nos tal veneração pelos Sagrados Mistérios do vosso Corpo e do vosso Sangue, que experimentemos sempre em nós a sua eficácia redentora”. Jesus é quem nos dá de verdade o Pão do Céu, e ele contém todo sabor. Todos os frutos na vida cristã podem florescer a partir de nossa participação e comunhão do Pão da Vida. Receber o Corpo e Sangue de Cristo é transformar-nos naquele que recebemos, para que sejamos comunhão de vida e amor para os irmãos. Quem comunga na mesa sagrada há de tornar-se comunhão, no serviço e na caridade com o próximo fazendo de sua vida um contínuo e criativo lava-pés. Aliás o Círio de Nazaré, não só no lava-pés da Casa de Plácido, para o qual tantas pessoas se candidatam e experimentam de verdade os apelos do serviço humilde e silencioso, mas em tantos outros gestos e serviços, como as Paróquias outras instituições que se organizam para atender os peregrinos que chegam a Belém.

Que dizer da alegria no rosto dos membros da Diretoria da Festa, ou os Guardas de Nazaré e outras guardas que ajudam? E como calcular milhares de voluntários, homens e mulheres, militares, funcionários públicos, autoridades? E o Círio acontece na desembocadura de um verdadeiro rio de iniciativas, visitas da Imagem Peregrina e outros acontecimentos suscitados pelo Espírito Santo nas pessoas e instituições!
Podemos concluir nossa percepção do conjunto retomando o tema escolhido para o Círio de 2021, antes mesmo de saber que o Papa proclamaria o ano de São José e um ano para valorizar e aprofundar a “Amoris Laetitia”, Deus nos deu a graça de estar em sintonia com a Igreja: “O Evangelho da Família na Casa de Maria”.

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