Com informações de CNBB Nacional

A Assembleia, que tem como lema “Somos todos discípulos missionários em saída”, será realizada de 21 a 28 de novembro de 2021, presencialmente no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México, e de forma remota em outros lugares da América Latina e do Caribe.

O processo de escuta foi prolongado para até o dia 30 de agosto de 2021, via questionário online, que pode ser respondido de forma individual e coletiva.

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METODOLOGIA DE ESCUTA NO BRASIL

Em 11 de maio, a Comissão Nacional de Animação no Brasil realizou o encontro virtual “Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe: Convocação para o Processo de Escuta” com bispos, secretários executivos dos regionais da CNBB, assessores, presidentes de organismos, coordenadores de pastorais e movimentos e coordenadores de diocesanos de pastoral.

Ao bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado coube a motivação e a explicação da metodologia do processo de escuta da Assembleia Eclesial no Brasil.

Ele lembrou que é a primeira vez que os países se deparam com o desafio eclesial de realizar uma Assembleia Eclesial e que o processo de escuta acontece de abril a agosto deste ano. Trata-se, segundo o secretário-geral da CNBB, de um período fundamental para o sucesso do evento.

Dom Joel falou sobre os dois documentos fundamentais para orientar os passos: o “Documento para o Caminho em direção à Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe”, que trata do conteúdo, e o “Guia Metodológico do Processo de Escuta do Povo de Deus”, que trata da forma. O secretário-geral da CNBB apresentou a estrutura do “Documento para o Caminho”, organizado a partir do método ver-julgar-agir.

Sobre o documento “Guia Metodológico”, dom Joel explicou que, ao longo do texto, são recorrentes as palavras: “Escuta, consulta e sinodalidade”. “Se quisermos enfrentar esta assembleia como ela precisa ser enfrentada nós não podemos desprezar estas três palavras. Elas são o coração desta Assembleia Eclesial”, afirmou. Dom Joel disse que só o fato de escutar já tem uma força interpeladora muito grande num mundo que está perdendo a capacidade da ouvir. Ele também reforçou a beleza da sinodalidade que vai assegurar que as diversas forças eclesiais e sociais sejam consideradas.

O secretário-geral da CNBB também explicou que a consulta poderá ser feita de forma individual e coletiva. “O importante é que a reflexão seja feita  de forma comunitária e compartilhada”, disse. Ele reforçou que a escuta não pode ser confundida com curso, oficina ou atividade de planejamento, conforme explica o Guia Metodológico, e que os grupos podem escolher entre refletir sobre todos os temas propostos ou escolher alguns para aprofundar. A reflexão precisará ser sistematizada dentro da plataforma que pode ser encontrada no site abaixo. Em razão dos prazos, dom Joel apontou a necessidade de acelerar o processo de escuta no Brasil. A Comissão Nacional de Animação no Brasil e os regionais da CNBB têm a missão de animar o processo no país.

Mais informações: 
https://assembleaeclesial.lat e https://assembleiaeclesial.com.br

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