Nós podemos dizer que é o nosso tempo, o tempo de realizar obras de amor, de caridade, na família, na comunidade e na sociedade. Por isso, quando vier, pedirá contas dos dons concedidos. Enquanto os primeiros dois frutificaram em dez vezes mais e o segundo em cinco vezes mais, o terceiro colocou as moedas num lenço, não as fazendo frutificar. A sua atitude foi a de ser servo mau e infiel, na qual se julgou a si mesmo, diante da atitude do homem nobre. O rei não quis de volta as moedas, mas as concedeu para quem fez frutificar dez vezes mais. Nós precisamos frutificar os dons de Deus, no tempo em que o Rei está ausente e presente ao mesmo tempo, que é o tempo presente de modo que o Senhor Jesus ao nos encontrar possa ver-nos trabalhando pela causa da justiça, da paz e do amor.
Lembramos São Félix de Valois, padroeiro de Marabá. Ele era da nobreza da França, mas renunciou às suas coisas e seguiu a Cristo Jesus, tornado-se monge, e depois junto com João de Maltha ajudou a fundar a Ordem da Santíssima Trindade, que tinha como fim libertar os cristãos feitos escravos nas mãos dos sarracenos, dos muçulmanos da época. Portanto foi uma pessoa que lutou em favor do bem de muitas pessoas para que fossem libertas em Cristo Jesus. Morreu em 1212. São Félix acompanhe a cidade de Marabá, os seus dirigentes políticos, econômicos, sociais, religiosos e todo o povo de Deus, as paróquias, as comunidades, a Diocese de Marabá, os povos indígenas, os ribeirinhos, os pobres, os doentes, os trabalhadores na saúde, os encarcerados e encarceradas, os viajantes, povo do campo, povo da cidade e pessoas de boa vontade. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro leve os pedidos a Jesus Cristo.
por dom vital corbellini
Bispo Diocesano de Marabá - PA