por Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém
Ressoa pelos séculos afora o clamor alegre, nascido da boca dos pequeninos, que contagiou a população de Jerusalém, à entrada de Jesus em sua cidade: “Bendito o que vem em nome do Senhor!” De fato, “trouxeram o jumentinho até Jesus, puseram seus mantos em cima, e Jesus montou. Muitos estenderam seus mantos no caminho, enquanto outros espalharam ramos apanhados no campo. Os que iam à frente e os que vinham atrás clamavam: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito seja o Reino que vem, o Reino de nosso Pai Davi! Hosana no mais alto dos céus!” (Mc 11, 7-10).
A mais de dois mil anos de distância e proximidade, queremos clamar de novo a acolhida de Jesus e à obra infinita e eterna, gestada no seio da Trindade Santíssima. Em Jesus, nele, por ele e nele, em quem todas as coisas existem e ganham consistência, suba aos Céus nosso louvor e ação de graças. Estendamos nossos ramos e mantos para proclamar nosso canto de louvor, por toda a Criação e pela maravilha da Salvação.
Bendita seja a Obra de Deus todo poderoso, Criador do Céu e da Terra. Participamos da alegria do último dia da criação, pois, de fato “Deus viu tudo quanto havia feito, e era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: o sexto dia. Assim foram concluídos o céu e a terra com todos os seus elementos. No sétimo dia, Deus concluiu toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia repousou de toda a obra que fizera” (Gn 1,31 – 2,2). Desejamos ver com bondade e alegria toda a beleza do que Deus fez, as plantas, os animais, a riqueza inumerável dos corpos celestes, planetas, estrelas, constelações, tudo feito com o selo de amor da Trindade. Bendita seja a fecundidade da terra, de onde a humanidade pode colher seu sustento e os meios para partilhar com todos os seus bens! E aprendemos com a Sabedoria que “Deus não fez a morte, nem se alegra com a perdição dos vivos. Ele criou todas as coisas para existirem, e as criaturas do orbe terrestre são saudáveis: nelas não há nenhum veneno mortal, e não é o mundo dos mortos que reina sobre a terra, pois a justiça é imortal” (Sb 1,13- 15).
Bendito seja o Senhor Deus que criou o homem e a mulher para serem felizes nesta terra e na eternidade, chamados a fazerem o bem e se multiplicarem! Bendita seja a multiplicação da vida, nos homens e mulheres que assim participam da obra criadora do Senhor Deus. Bendita seja a família, tabernáculo do amor puro, sincero e fecundo onde o afeto se instala e se realiza, para que todos entendam que no amor praticado está o espelho do próprio amor de Deus. Ela é um espaço privilegiado para que o Céu desça à Terra, pois o Senhor proclamou: “Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,10-13).
Bendito seja Deus por todas as vicissitudes da história da humanidade, onde virtude e o pecado tantas vezes se misturam, ainda que saibamos ser Deus e só Deus o Senhor da história. Deus seja louvado pelas contínuas lições que recebemos com as consequências de nossos atos, para aprendermos a caminhar pelas veredas da verdade e da justiça, indicadas pela Palavra de Deus, pela ação do Espírito Santo em nossa consciência e pela voz da Igreja.
Bendito seja o Pai de todos, pela variedade indescritível de todas as pessoas humanas, com sua história, dignidade e mistério pessoal, atraídas, sem exceção, para aquele que é Caminho, Verdade e Vida, Jesus Cristo, através de estradas, atalhos e meandros só conhecidos pela Providência Santíssima. Louvada seja a certeza de tantas e muitas surpresas que teremos, após a nossa Páscoa Pessoal, ao encontrar pessoas e histórias que nos tenham passado despercebidas!
E agora, nesta Semana Maior de 2024, no Domingo de Ramos, sejam convidadas as nossas crianças e começarem os gritos de “Hosana”, para contagiarem a todos! Despojemo-nos de nossas capas e mantos, muitas vezes destinados a esconder o que somos, transformando tudo em tapete estendido pelas vias de nossas cidades, para que não sejam ruas da amargura para Jesus e para nenhum dos filhos e filhas de Deus. Cubramos de amor os espaços até agora manchados com o sangue do pecado, da violência e da corrupção. Para tanto, digamos que Jesus Cristo é bendito porque vem em nome do Pai do Céu, do Espírito Divino e em seu próprio nome, ele que é um com as outras duas pessoas da Trindade Santa.
Em nossas mãos, estejam os ramos elevados. No verde que neles brilha, estabeleçamos laços de comunhão com a natureza que Deus criou. No simbolismo da fé, que eles expressam, eleve-se nosso coração e nossa vida a Deus, para caminharmos para frente e para o alto, como convém ao cristão. Esteja também junto de nós a palma do martírio e de todos os sofrimentos e cruzes oferecidos por tantos irmãos e irmãs, que derramaram sangue, suor e lágrimas pelo crescimento da Igreja e do Reino de Deus!
Desejamos que todas as portas das casas e dos corações proclamem bendito o que vem em nome do Senhor. Caiam os ferrolhos que porventura impeçam a entrada de Jesus, pois sabemos que estas portas só podem se abrir do lado de dentro, sem violência externa! Corra o vento da graça, expulsando toda a ação do maligno que possa estar presente na vida das pessoas. Venha a concórdia, tão desejada em nossas famílias!
O mundo se abra para a presença do Salvador! Onde Jesus é acolhido de verdade, cessam-se os conflitos, a violência e as guerras. Pacifiquem-se os opostos políticos e ideológicos que têm caracterizado nossa sociedade, fragmentando-a e fazendo com que as eventuais diferenças se transformem em inimizades e perseguições!
Percorrendo nossas ruas com a Procissão de Ramos, entraremos em nossas Paróquias, para atualizar o Mistério Pascal de Morte e Ressurreição de Jesus, onde proclamaremos: “Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo! O Céu e a Terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!”
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As celebrações litúrgicas da Igreja trazem para dentro dela e envolvem os corações dos fiéis, como memorial que torna presentes os mistérios de nossa salvação. Ao mesmo tempo, fazem acontecer, aqui e agora, aquilo que significam. Além disso, antecipam a plenitude da vida em Deus que todos buscamos. É por isso que muitas vezes experimentamos verdadeiro paraíso numa liturgia bem celebrada. Mas sabemos que, de fato, “o que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu” (1 Cor 2,9). A experiência do amor de Deus nos remete sempre ao infinito, onde tudo será dom gratuito, na liberdade para a qual fomos por ele criados, para sermos santos como ele é santo. Também os outros atos da vida da Igreja, que desembocam na liturgia ou dela nascem, podem e devem levar as pessoas e as comunidades à experiência da gratuidade, da alegria plena, do infinito. Eis porque o Círio de Nazaré nos conduz a grandes e frutuosos arroubos de sincera e autêntica liberdade.
Entretanto, sabemos que a liturgia e a devoção popular, como o Círio de Nazaré, se realizam através de gestos e atos bem humanos, passando pelos sentidos: audição, visão, olfato, paladar e tato. Durante os dias do Círio, estes sentidos, com os quais nos comunicamos uns com os outros e com o mundo, suscitaram em mim reflexões sobre a profundidade do amor de Deus, que vem ao nosso encontro, na beleza do mistério da Encarnação do Verbo, cujos desdobramentos nos alcançam através de elementos da natureza e, ao mesmo tempo, nos superam infinitamente.
Sabemos que a fé vem pelo ouvido. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Ora, como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele que não ouviram? E como o ouvirão, se ninguém o proclamar? E como o proclamarão, se não houver enviados? Assim é que está escrito: ‘Felizes os pés dos que anunciam boas novas!’ Mas nem todos obedeceram à Boa Nova, pois Isaías diz: ‘Senhor, quem acreditou em nossa pregação?’ Logo, a fé vem pela pregação e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10,13-17). A pregação da Palavra de Deus é abundante na preparação e realização do Círio, desde os livros de peregrinação, passando pelos retiros da Diretoria, refletindo na escolha do tema de cada ano. E durante a quadra nazarena, duas semanas de intensa pregação da Palavra, quando a Arquidiocese convida Bispos de nossa região e de outras partes do Brasil. Por sua vez, a pregação da Palavra suscita a resposta da fé, o louvor, a ação de graças, o pedido de perdão e a súplica. Na única das grandes procissões que pudemos fazer neste ano, por causa dos limites estabelecidos pelas autoridades, pude arriscar-me a perguntar a quem estava comigo no veículo que levava a berlinda, quantas vezes daquele dia as pessoas fizeram o sinal da Cruz, rezaram o Pai Nosso e a Ave Maria. Foram milhões de vezes e milhões de vozes que subiam ao Céu!
Tivemos a graça de ver as multidões, contemplar a beleza da Berlinda principal, a criatividade nas muitas berlindas, oratórios e enfeites das residências e casas de comércio. Passamos por lugares diferentes daqueles usuais do translado para Ananindeua e Marituba, casas novas ou velhas, ruas bem cuidadas ou não, mas todas as vias engalanadas pela visita da Imagem Peregrina. Mais ainda na beleza inigualável estavam as pessoas. Belas eram as mãos postas, formosos os pés e joelhos que anunciavam a paz ao prestar sua devoção a Maria. Brilhos maravilhosos de suor enfeitavam as faces de homens e mulheres. A criançada era semelhante a uma revoada de pássaros, tamanha a alegria retratada. Ao contemplar a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré, vendo-a passar perto, acontecia um misto de sorrisos, lágrimas e aclamações, como um eco que parecia infinito: Viva Nossa Senhora de Nazaré!
O olfato não nos conduziu, desta vez, ao cheiro de suor e cansaço de um Círio tradicional. Entretanto, faz parte do Círio o paladar paraense, a grande força da família que se reúne para o almoço do domingo, e este chama também pessoas de outras profissões religiosas. E pela também mesa e pelos temperos o Círio gera fraternidade. E os restaurantes e lanchonetes fizeram a festa, especialmente na acolhida de turistas.
Entretanto, pensei em referir-me mais a outro paladar.
A Igreja reza e canta assim: “Do Céu lhes destes o Pão, que contém todo sabor! Senhor Jesus Cristo, que neste admirável Sacramento nos deixastes o memorial de vossa Paixão, concedei-nos tal veneração pelos Sagrados Mistérios do vosso Corpo e do vosso Sangue, que experimentemos sempre em nós a sua eficácia redentora”. Jesus é quem nos dá de verdade o Pão do Céu, e ele contém todo sabor. Todos os frutos na vida cristã podem florescer a partir de nossa participação e comunhão do Pão da Vida. Receber o Corpo e Sangue de Cristo é transformar-nos naquele que recebemos, para que sejamos comunhão de vida e amor para os irmãos. Quem comunga na mesa sagrada há de tornar-se comunhão, no serviço e na caridade com o próximo fazendo de sua vida um contínuo e criativo lava-pés. Aliás o Círio de Nazaré, não só no lava-pés da Casa de Plácido, para o qual tantas pessoas se candidatam e experimentam de verdade os apelos do serviço humilde e silencioso, mas em tantos outros gestos e serviços, como as Paróquias outras instituições que se organizam para atender os peregrinos que chegam a Belém.
Que dizer da alegria no rosto dos membros da Diretoria da Festa, ou os Guardas de Nazaré e outras guardas que ajudam? E como calcular milhares de voluntários, homens e mulheres, militares, funcionários públicos, autoridades? E o Círio acontece na desembocadura de um verdadeiro rio de iniciativas, visitas da Imagem Peregrina e outros acontecimentos suscitados pelo Espírito Santo nas pessoas e instituições!
Podemos concluir nossa percepção do conjunto retomando o tema escolhido para o Círio de 2021, antes mesmo de saber que o Papa proclamaria o ano de São José e um ano para valorizar e aprofundar a “Amoris Laetitia”, Deus nos deu a graça de estar em sintonia com a Igreja: “O Evangelho da Família na Casa de Maria”.
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