Prezados Secretários e Secretárias Regionais

Paz e Bem!

No decorrer da 56ª Assembleia Geral da CNBB, nos dias 11 a 19 de abril, em Aparecida, a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora realizou uma reunião com os bispos referenciais das Pastorais Sociais nacional e dos regionais, bem como diversos outros bispos afinados e interessados no compartilhamento das pastorais Sociais da CNBB. Nela, além das ricas partilhas dos bispos, tratamos de dois assuntos: o Grito dos Excluídos e a 6ª Semana Social Brasileira, os quais compartilhamos com vocês a fim de que seja discutido nos seus regionais.

Quanto ao Grito dos Excluídos:

  1. a) Já no CONSEP de setembro de 2017 foi realizado uma avaliação do mesmo. Viuse

a importância e necessidade da Igreja VOLTAR A ENGAJAR-SE MAIS desde a escolha do Tema, produção de material, bem como da mobilização, organização e realização. Viu-se que as Paróquias, Dioceses e Regionais não devem “apenas” receber tudo definido e pronto para a realização. Inclusive discutiu-se  necessidade de rever sua metodologia e forma da execução, ampliando para além da Semana da Pátria ou o dia específico de sete (7) de setembro.

 

  1. b) Ainda durante a 56ª AG, foi visto que é desejável e muito importante que a Igreja, por meio das dioceses, regionais e nacional da CNBB, coloquem na programação anual o Grito dos Excluídos, participando do processo de organização. Isso acontecerá na medida em que se mantenha um diálogo constante com as diversas entidades sociais que participam da organização do Grito e com as Pastorais Sociais, a partir das Dioceses. Sempre é bom recordar que o Grito dos Excluídos é fruto da Segunda Semana Social Brasileira, promovida pela CNBB, portanto, um Serviço e Ação de Igreja. Evidente que sempre são chamadas e convidadas outras Organizações da Sociedade Civil que são parceiras em muitas outras atividades sociais dentro da pluralidade de apoiadores e parcerias. Assim, é muito importante refletir sobre o modo de participação das Pastorais Sociais e organizações da Igreja que devem ser protagonistas e não apenas executoras.

 

Quanto à possível realização da 6ª Semana Social Brasileira:

  1. a) A proposta de realização vem sendo discutida no conjunto das Pastorais Sociais, entre os bispos da Comissão Episcopal, bem como junto aos Movimentos Sociais.

Após a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora refletir internamente sobre esta necessidade, o assunto foi levado para as reuniões ordinárias da Comissão com as Coordenações nacionais das Pastorais Sociais. Na sequência, foi levado para o CONSEP e, posteriormente, para o Conselho Permanente, em outubro de 2017, onde foi amplamente discutido com boa acolhida. Este indicou que o assunto fosse levado e apresentado na 56ª Assembleia da CNBB, tendo boa receptividade. Desejamos que toda a construção da 6ª Semana Social seja coletiva, com a participação dos Regionais da CNBB em primeiro lugar e, ainda, pelas das Pastorais Sociais e outras entidades e Movimentos.

  1. b) Mesmo com todo este caminho já percorrido, não há nada decidido sobre a possível 6ª SSB (quando e tema). Apenas há clareza que o momento atual nos desafia para uma ampla mobilização da Igreja e da Sociedade para refletir sobre os rumos de nosso país.
  2. c) Diante disso, estamos propondo que nos Regionais se discuta os seguintes aspectos:
  3. Qual a opinião do Regional a respeito de uma 6ª Semana Social Brasileira?
  4. Quais as motivações para a realização da 6ª Semana Social Brasileira?

III. Qual deveria ser o período e duração de sua realização (ano de início e término)?

 

  1. Qual deveria ser o tema a nortear a 6ª Semana Social Brasileira?
  2. Qual a melhor metodologia a ser usada?
  3. Que frutos esperamos?

Propomos que essa discussão seja garantida nas pautas das  assembleias Regionais, nas reuniões do CONSER e das Pastorais Sociais para que tenhamos um amplo processo de escuta desde o seu início.

O resultado da consulta será apresentado na reunião do Conselho Permanente da CNBB, em novembro. Por isso, o prazo de retorno para a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora deve ser até 20/10/18, no e-mail psocial@cnbb.org.br .

Anexamos duas reflexões: uma sobre o Grito dos Excluídos e outra sobre a Semana Social Brasileira para ajudar na contextualização e discussão.

 

Contamos com a colaboração do Regional.

 

Um abraço fraterno

 

Dom Guilherme Antônio Werlang, MSF

Bispo de Lages/SC

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora/CNBB