Cerca de 400 pessoas participaram do II Simpósio Mariano realizado pela Equipe de Evangelização e Espiritualidade e os integrantes da organização do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Marabá. O evento ocorreu no Centro de Convenções, no último sábado, 31 de agosto. Estiveram presentes diversos fiéis de paróquias de Marabá e outras cidades. Como o Círio de Nazaré está próximo, aprofundaram-se verdades, mensagens a respeito de Maria, a Mãe do Filho de Deus. O bispo diocesano, dom Vital Corbellini, e o padre Eduardo Dougherty, da TV Século XXI, estiveram como assessores.
Dom Vital falou sobre o lema do Círio de Nazaré: A Rainha da Amazônia, alegria e amor na Diocese de Marabá.”Estamos no ano jubilar dos 40 anos da Diocese marcada fortemente pela devoção mariana. Os 40 anos de Diocese nos revigoram para louvar o nosso Deus que nos ama e quer que cada um de nós faça o mesmo seja com Ele, seja com o próximo. A Diocese de Marabá é uma porção do povo de Deus confiada ao pastoreio do Bispo com a cooperação do presbitério, de modo tal que, unindo-se aquela a seu pastor e, pelo Evangelho e pela Eucaristia, reunida por ela no Espírito Santo, constitua uma Igreja Particular, na qual está verdadeiramente presente e operante a Igreja de Cristo una, santa, católica e apostólica (Ca. 369). O Círio deve entrar nesta dinâmica, de vida, de alegria e amor. Maria é a Rainha da Amazônia, esta terra rica em biodiversidade, de rios, águas, mas é também uma terra cobiçada por interesses econômicos, políticos, financeiros, de modo que precisamos suplicar a Nossa Senhora de Nazaré para que se afastem os interesses que possam prejudicar os povos indígenas, os ribeirinhos, os povos do campo e da cidade. Ela, sendo Rainha, leve os nossos pedidos ao seu Filho Jesus Cristo para que haja sempre vida sobre a morte. Possamos viver na alegria, como dom de Deus e no amor, porque Deus é amor”, afirmou.
Houve também a colaboração na assessoria do Padre Eduardo Dougherty. Ele falou sobre o Marialis Cultus do Papa Paulo VI, para a reta ordenação e desenvolvimento do culto à bem-aventurada Virem Maria. Tendo presente a Virgem Maria no culto cristão, o jesuíta falou da solenidade de 08 de dezembro, da Imaculada Conceição de Maria, da Maternidade Divina, virginal e salvífica daquela mulher cuja intemerata virgindade deu a este mundo o Salvador, bem como da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, celebrada sempre no inicio do ano, a encarnação do Verbo de Deus, no dia 25 de dezembro, graças ao sim de Maria, que fez a Vontade de Deus.
Padre Eduardo ainda embasado no documento de São Paulo VI, recordou a gloriosa Assunção de Maria ao céu: “festa do seu destino de plenitude e de bem-aventurança, onde a sua alma foi glorificada por ser imaculada e de seu corpo virginal, da sua perfeita configuração com Cristo Ressuscitado. A Virgem Maria é modelo da Igreja no exercício do culto, sendo mestra de vida espiritual para cada um dos cristãos, porque ela nos leva a Jesus Cristo, o seu Filho. Maria Santíssima não recebe a adoração, mas a veneração, na qual por Maria chegamos a Jesus, ao Pai e ao Espírito Santo”, pontuou.
Após as palestras houve momento de perguntas e respostas, na qual os participantes indagaram pontos a respeito das considerações dadas, bem como sobre outros dados da Bíblia que falam de Maria ou mesmo da doutrina cristã. Após um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, o Simpósio Mariano encerrou com a Santa Missa, presidida por dom Vital que avaliou o encontro: “foi muito importante o Simpósio Mariano porque coloca a alegria e o amor a Maria, como predileta de Deus, e com ela temos a certeza de que estamos no caminho da salvação, em Deus Uno e Trino. Todas as graças vem de Deus. E Maria torna-se a colaboradora da salvação em Jesus Cristo. Agradecemos à equipe organizadora e o Senhor cumule muitas graças para todos os participantes”, concluiu.