COLEÇÃO “CADERNOS DO CONCÍLIO”

por Edições CNBB

Atendendo ao pedido do Papa Francisco, o Dicastério para a Evangelização tomou a iniciativa de elaborar subsídios ágeis e eficazes em preparação para o Jubileu de 2025. Assim nasceu a Coleção “Cadernos do Concílio”, que reúne 34 volumes produzidos por teólogos, estudiosos da Sagrada Escritura e jornalistas, que procuram redescobrir as quatro sessões do Concílio Vaticano II.

No Brasil, a Edições CNBB é responsável por traduzir, editar e publicar os subsídios na sua versão oficial para o português brasileiro. Todos os 34 volumes estaão disponíveis para compra, tanto no site da Edições CNBB  ou através da Secretária Geral do Regional Norte 2, com a Sra Cristiane Araújo, pelo telefone/WhatsApp: (91) 98416-8812.

Vol.1 – Obra: O Vaticano II: história e significado para a Igreja – Coleção Cadernos do Concílio vol. 1

Atendendo ao pedido do Papa Francisco, o Dicastério para a Evangelização tomou a iniciativa de elaborar subsídios ágeis e eficazes em preparação para o Jubileu de 2025. Assim nasceu a Coleção “Cadernos do Concílio”, que reúne 34 volumes produzidos por teólogos, estudiosos da Sagrada Escritura e jornalistas, que procuram redescobrir as quatro sessões do Concílio Vaticano II.  O primeiro volume da Coleção, de autoria do escritor e teólogo Elio Guerriero e com introdução do Papa Francisco, trata da história e do significado do Concílio para a vida da Igreja.

Vol. 2 – Obra: A Revelação como Palavra de Deus – Cadernos do Concílio vol. 2

No segundo volume da Coleção “Cadernos do Concílio”, o teólogo e arcebispo Rino Fisichella nos introduz à Constituição Dogmática “Dei Verbum”. Ao relembrar os momentos mais importantes do Concílio Vaticano II, repercorremos a emoção do início de uma verdadeira mudança de direção não apenas para a teologia, mas, principalmente, para a vida dos cristãos. Na história da Revelação, o veículo privilegiado pelo qual Deus se dirige ao seu povo é a Palavra, que permite conhecer progressivamente sua vontade. O apêndice inicia a leitura contínua da “Dei Verbum” e traz as palavras de Bento XVI por ocasião do 40º aniversário da Constituição Conciliar.

Vol. 3 – Obra: A Tradição – Coleção Cadernos do Concílio vol. 3

Rino Fisichella, teólogo italiano, retomando a “Dei Verbum”, aborda a questão da Tradição, que é um dos temas mais importantes para entender o presente. Ser herdeiro de um patrimônio como a Tradição não tem a ver com uma nostalgia de fórmulas perdidas. Na verdade, entender-se como herdeiro do passado envolve a consciência de uma relação que cria continuidade com a história anterior, porque nos descobrimos necessitados, pobres e impotentes. O apêndice retoma a leitura contínua da “Dei Verbum” e lança um olhar sobre a Exortação Apostólica “Catechesi Tradendae” de São João Paulo II.

Vol. 4 – Obra: A Inspiração – Cadernos do Concílio vol. 4

Neste quarto volume da Coleção “Cadernos do Concílio”, o Monsenhor Antonio Pitta, professor da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, compara a Igreja a um barco à vela, guiado pelo Espírito. Visto que a Sagrada Escritura deve ser lida e interpretada com o mesmo Espírito com que foi escrita, o protagonista absoluto da inspiração na Bíblia é o Espírito Santo. A Bíblia não é para poucos, nem para uma parte, mas para a Igreja e para a humanidade, pois contém a Palavra de Deus direcionada para que cada pessoa possa captar o sentido da própria vida.

Vol.5 – Obra: A Sagrada Escritura na vida da Igreja – Cadernos do Concílio vol. 5

Marco Cardinali, teólogo italiano, leva o leitor à descoberta da parte conclusiva da “Dei Verbum”. Com riqueza de detalhes, somos conduzidos pelo capítulo sexto, que é intitulado de “A Sagrada Escritura na vida da Igreja”. Permanecendo ancorados na profundidade teológica dos cinco capítulos anteriores, com o capítulo final, entra-se gradualmente em um horizonte mais pastoral, mais existencial e certamente fascinante e também atual em relação à nossa caminhada de fé. O apêndice deste volume encerra a leitura da “Dei Verbum”.

Vol.6 – Obra: A Liturgia no Mistério da Igreja – Cadernos do Concílio vol. 6

Arturo Elberti, doutor em Liturgia pela Universidade Pontifício Ateneu de Santo Anselmo, abre o tesouro da “Sacrosanctum Concilium”, dirigindo-se àqueles que pretendem participar de forma cada vez mais consciente e proveitosa da Liturgia vivida na Igreja. O apêndice deste volume inicia a leitura da “Sacrosanctum Concilium” e traz alguns trechos de documentos do Magistério que aprofundam a Liturgia no mistério da Igreja, tais como: Princípios e Normas da Liturgia das Horas, a Constituição Apostólica “Vicesimus Quintus Annus”, de São João Paulo II, e o discurso de Bento XVI ao clero romano.

Vol.7 – Obra: A Sagrada Escritura na Liturgia – Cadernos do Concílio vol. 7

Maurizio Compiani, sacerdote e biblista, embasando-se na “Sacrosanctum Concilium”, investiga a íntima conexão entre Liturgia e Sagrada Escritura, pertencente ao DNA da fé bíblica judaico-cristã, a partir da característica primária de seu evento fundador: a Páscoa. O autor destaca, então que, na Liturgia, a Sagrada Escritura é de “suma importância” e, portanto, o fiel deve experimentar “seu gosto saboroso e vivo”. Da “Sacrosanctum Concilium” ao Papa Francisco, a prática pastoral registra a beleza da Liturgia unida à proclamação e compreensão da Sagrada Escritura. A reforma litúrgica promovida pelo Concílio Vaticano II tem como pilar o profundo vínculo entre a ação litúrgica e a proclamação da Palavra de Deus.

Vol. 8 – Obra: Viver a Liturgia na Paróquia – Cadernos do Concílio vol. 8

É muito expressiva e significativa a imagem evocada pelo Concílio Vaticano II sobre as comunidades paroquiais, ao escrever que “representam de certa forma a Igreja visível estabelecida em toda a terra”. A paróquia é a modalidade concreta, perceptível, para saborear e ver quão bela é a Igreja. Contudo, nada como a Liturgia é capaz de revelar à Igreja e ao mundo sua identidade e missão. No oitavo volume da Coleção “Cadernos do Concílio”, o Pe. Samuele Ugo Riva, doutor em Teologia, tece comentários sobre a Liturgia na paróquia, o primeiro e principal caminho de fé do fiel e da Igreja.

Vol. 9 – Obra: O Mistério Eucarístico – Cadernos do Concílio vol. 9

 Neste nono volume, Fulvia Sieni, monja agostiniana, não quer ensinar uma teoria sobre o mistério eucarístico, mas conduzir o leitor em um percurso que pretende oferecer algumas provocações capazes de mostrar que a Santa Missa toca o mais íntimo do coração e nutre a vida pessoal em sua profundidade. Às vezes, participar da Eucaristia pode ser uma experiência tediosa, uma vez que a linguagem usada não é de fácil compreensão. No entanto, ao se aprofundar e confiar no que acontece nessa celebração, é possível experimentar a força e a eficácia da vida de Jesus.

Vol. 10 – Obra: A Liturgia das Horas – Cadernos do Concílio vol. 10

 Neste décimo volume da Coleção “Cadernos do Concílio”, o professor de Liturgia no Instituto Ateneu Pontifício Regina Apostolorum, em Roma, Pe. Edward McNamara, explora as reformas do ofício divino, a Liturgia das Horas, propostas pelo Concílio Vaticano II. As reformas são fruto de uma profunda reflexão teológica sobre a natureza da Igreja, sobre o que significa ser um cristão e, consequentemente, sobre a natureza do culto litúrgico como participação ativa no sacerdócio de Cristo. No caso da Liturgia das Horas, essas reflexões levaram os Padres Conciliares a uma reforma que abriria seus tesouros a toda a Igreja.

Vol. 11 – Obra: Os Sacramentos – Cadernos do Concílio vol. 11

Neste volume, o padre dominicano Dominik Jurczak nos leva a uma reflexão: falamos muito sobre os sacramentos da Igreja e sabemos que são importantes; mas o que o Concílio Vaticano II ensina sobre eles? Os sacramentos fazem parte da liturgia ou são apenas sinais sagrados? Na busca por uma resposta a essas e outras perguntas, este texto oferece uma visão geral da história dos sacramentos e as novidades trazidas pela “Sacrosanctum Concilium”. O apêndice apresenta os parágrafos da “Sacrosanctum Concilium” relacionados aos sacramentos e é enriquecido com alguns trechos do “Catecismo da Igreja Católica” e das palavras do Papa Francisco na Encíclica “Lumen Fidei” e na Carta Apostólica “Desiderio Desideravi”.

Vol. 12 – Obra: O Domingo – Cadernos do Concílio vol. 12

Giuseppe Midili, para aprofundar o entendimento do “domingo” a partir da “Sacrosanctum Concilium”, retoma o conceito do Papa Francisco de que o domingo, antes de ser um preceito, é um presente que Deus dá ao seu povo. Ele destaca o lugar de honra que o domingo ocupa no Ano Litúrgico, a Igreja que o celebra semanalmente como “dies Domini”. Na celebração dominical, a comunidade cristã é formada pela Eucaristia: a Palavra do Ressuscitado ilumina a existência das pessoas, a comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo torna a vida um sacrifício agradável ao Pai e gera verdadeira comunhão fraterna, que se transforma em partilha, acolhimento e serviço. O apêndice apresenta os trechos sobre o domingo contidos na “Sacrosanctum Concilium”, além das palavras de São João Paulo II, de Bento XVI e do Papa Francisco, que continuam a aprofundar o dom do “dies Domini”.

Vol. 13 – Obra: Os Tempos Fortes do Ano Litúrgico – Cadernos do Concílio vol. 13

Neste décimo terceiro volume da Coleção “Cadernos do Concílio”, somos chamados a olhar para o Ano Litúrgico não como uma sucessão teatral de eventos passados, mas sim como participação na história de Jesus por meio da comunhão com Ele no decorrer do tempo. A cada ano, com um novo ciclo litúrgico, a comunidade dos fiéis é chamada a viver o tempo à luz do Mistério de Cristo, repleto de salvação. A autoria é do Mons. Maurizio Barba, professor de Liturgia no Pontifício Instituto Litúrgico de Roma.

Vol. 14 – Obra: A Música na Liturgia – Cadernos do Concílio vol. 14

Neste volume, o Mons. Marco Frisina, músico, compositor e diretor do “Pastoral Worship Center”, no Vaticano, desenvolve uma reflexão a partir do capítulo VI da Constituição “Sacrosanctum Concilium”. A música sempre teve, em todos os tempos e culturas, um lugar privilegiado na expressão da oração e dos sentimentos religiosos dos povos. A comunidade eclesial aprofundou o significado e a importância dessa relação privilegiada entre liturgia e música, partindo da expressão clássica que indica os objetivos da música litúrgica: a glória de Deus e a santificação dos irmãos. O fiel é chamado a expressar, por meio do seu canto, sua adesão de fé e amor a Deus, vivendo a celebração dos santos mistérios em maior comunhão com os irmãos.

Vol. 15 – Obra: O Mistério da Igreja – Cadernos do Concílio vol. 15

Na metade do século XX, era necessário e urgente perguntar o que a Igreja pensa e diz de si mesma. A Constituição Dogmática “Lumen Gentium” sobre a Igreja quer responder a essa pergunta, refletindo sobre a natureza e missão da comunidade dos discípulos de Jesus Cristo. A autora, Cettina Militello, destaca como a “Lumen Gentium” realizou uma verdadeira revolução. Na Constituição Conciliar, a natureza da comunhão que impulsiona para a missão surge poderosamente. Reler o Concílio é um estímulo para um conhecimento e provoca a reflexão sobre como somos chamados a testemunhar e viver o mistério da Igreja.

Vol. 16 – Obra: As imagens da Igreja – Cadernos do Concílio vol. 16

Neste 16º volume da Coleção “Cadernos do Concílio”, Maria Gloria Riva nos conduz à descoberta do fascinante retrato da Igreja desenhado pelo Concílio Vaticano II na Constituição Dogmática “Lumen Gentium”, que se manifesta na arte de todas as épocas e revela a surpreendente força da fé. Desde os mosaicistas da arte paleocristã até os artistas contemporâneos, somos conduzidos em uma emocionante jornada através das imagens da Igreja de Cristo: ovelha e rebanho; cidade fortificada e porta da salvação; raiz e videira; Jerusalém ficta e corpo místico do Salvador.

Vol. 17 – Obra: O povo de Deus – Cadernos do Concílio vol. 17

Neste volume, o autor, Salvador Pié-Ninot, ilustra como a pertença ao povo de Deus se realiza plenamente por meio dos três vínculos eclesiais da Igreja: a fé, os Sacramentos e a comunhão eclesial com o ministério pastoral. A Constituição Dogmática “Lumen Gentium” consagrou a expressão “povo de Deus” como uma realidade teológica e, ao mesmo tempo, viva na história. Essa expressão percorre a história do povo eleito de Israel, até chegar à comunidade dos que creem em Jesus. A eclesiologia própria do Concílio Vaticano II é, antes de tudo, uma “eclesiologia de comunhão”, que apresenta a Igreja como uma “comunidade sacramental de crentes”.

Vol. 18 – Obra: A Igreja é para a evangelização – Cadernos do Concílio vol. 18

Neste volume, o autor, Guillermo Juan Morado, reflete sobre o caráter missionário da Igreja a partir da Constituição Dogmática “Lumen Gentium”. A origem da evangelização está no amor trinitário de Deus, indicando sua finalidade: fazer com que os homens vivam em comunhão com Cristo e, assim, alcancem a plenitude da participação na vida de Deus. A Igreja, unida a Cristo, é um sinal no mundo, uma realidade visível e social que remete a uma realidade invisível e espiritual. É o instrumento pelo qual o Senhor realiza a salvação dos homens. A Igreja, que recebe do seu Fundador a bondade, a verdade e a beleza do Evangelho, não pode fazer outra coisa senão comunicá-lo aos outros. O espírito da evangelização é típico dos servidores da verdade que, impelidos pelo amor, anunciam uma Palavra que ilumina e oferece uma base sólida para a existência.

Vol. 19 – Obra: O Papa, os Bispos, os sacerdotes e os diáconos – Cadernos do Concílio vol. 19

De autoria de Philip Goyret, este 19º volume da Coleção “Cadernos do Concílio” apresenta a parte mais substancial deste comentário ao capítulo III da Constituição Dogmática “Lumen Gentium”. Trata-se de um aprofundamento temático acerca da sucessão apostólica, da sacramentalidade, da colegialidade e das funções episcopais. A exposição começa com o chamado dos Apóstolos e percorre a história da Igreja ao longo dos séculos, mostrando que a verdadeira autoridade precisa ser compreendida e vivida.

Vol. 20 – Obra: Os leigos – Cadernos do Concílio vol. 20

O Concílio Vaticano II, especialmente na Constituição Dogmática “Lumen Gentium” em seu capítulo IV, valoriza a vocação e a missão dos leigos na Igreja e no mundo. A partir da análise do texto da constituição conciliar, Mimmo Muolo, especialista em assuntos do Vaticano, mostra como as diretrizes contidas no documento têm contribuído para a fecundidade do apostolado leigo ao longo das seis décadas que nos separam do grande evento conciliar. A missão dos leigos tem se desenvolvido não apenas nas questões temporais (política, economia, cultura, família e outros aspectos da vida cotidiana), mas também dentro da comunidade eclesial, expressando o valor dos ministérios e do serviço nos diversos espaços da caridade.

Vol. 21 – Obra: A vida consagrada – Cadernos do Concílio vol. 21

Neste 21º volume da Coleção “Cadernos do Concílio”, Veronica Berzosa fala sobre o dom da vida consagrada. O chamado para viver mais de perto e tornar presente a “forma de vida que o Filho de Deus assumiu ao entrar no mundo”, segundo a Constituição Dogmática “Lumen Gentium”, é um amor apaixonado pela humanidade de Cristo, pobre, obediente e virgem. Aqueles que se entregam a Deus têm a certeza de que nenhuma alegria se compara àquela de fazer brilhar a luz de Cristo. A vida consagrada, por um lado, tem a missão de tornar Cristo presente de tal forma que todos possam sentir o seu amor em um mundo desencantado; e, por outro, deseja dar um testemunho especial aos jovens.

Vol. 22 – Obra: A santidade, uma vocação universal – Cadernos do Concílio vol. 22

François-Marie Léthel, ao reler o capítulo V da Constituição Dogmática “Lumen Gentium”, destaca a atenção dada à vocação universal à santidade, enfatizando que o Concílio Vaticano II abriu uma nova página na vida da Igreja sob a guia dos diversos pontífices, até o Papa Francisco, que desenvolveu o mesmo tema em sua Exortação Apostólica “Gaudete et exsultate”. Por meio desses documentos recentes da Igreja e das inúmeras beatificações e canonizações, é possível entender melhor o que realmente é a santidade à qual todos os fiéis são chamados. Uma reflexão profunda sobre a santidade próxima a todos, acessível e praticável na vida cotidiana: ou seja, a perfeição da caridade, a plenitude do Amor de Deus e do homem em Cristo Jesus. O apêndice inclui os números da “Lumen Gentium” relacionados à santidade na Igreja.

Vol. 23 – Obra: A Igreja peregrina a caminho da plenitude – Cadernos do Concílio vol. 23

Este 23º volume, de autoria de Achim Schütz, concentra-se na questão da relação entre o tempo e a eternidade. A realidade da Igreja é apresentada em sua função de mediação em vários níveis. Por sua natureza, é uma mediação, pois tem seu fundamento no Mediador por excelência, Jesus Cristo. Nesse contexto, desdobram-se as diversas implicações do “já” e do “ainda não”, que devem ser vistos como o cerne de toda a atividade da Igreja. Para cada fiel, isso se traduz em atitudes muito concretas em sua existência: a busca das virtudes. Não é por acaso que as reflexões convergem, assim, para a esperança.

Vol. 24 – Obra: Maria, a primeira dos crentes – Cadernos do Concílio vol. 24

O volume 24 da Coleção “Cadernos do Concílio” é dedicado a Maria e parte do pressuposto de que Maria é Mãe de Deus e Mãe dos fiéis. Este é o fio condutor do capítulo que a Constituição Dogmática “Lumen Gentium” dedica à Virgem. Ela é Mãe dos homens na ordem da graça, sendo a Mãe do Redentor, Jesus Cristo. A intenção do Concílio é mostrar a íntima relação entre a Virgem e a Igreja, pois ambas “acolheram no coração e no corpo a Palavra de Deus”. Maria é aquela que na Santa Igreja ocupa, depois de Cristo, o lugar mais alto e mais próximo de nós. Ela é Mãe da Igreja, Mãe do novo Povo, mas, ao mesmo tempo, é irmã de cada um de nós. O apêndice do volume contém o capítulo da “Lumen Gentium” dedicado a Maria e às palavras de São Paulo VI, São João Paulo II, Bento XVI e do Papa Francisco sobre a Virgem.

Vol. 25 – Obra: A Igreja no mundo de hoje – Cadernos do Concílio vol. 25

A Igreja é o povo que crê em Jesus, o Filho de Deus, que se tornou irmão e salvador de cada pessoa. O Concílio Vaticano II, principalmente por meio da Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, ensina que não é possível amar a Deus sem amar o mundo, este mundo sagrado e sujo, magnífico e injusto, orgulhoso e desesperado, abjeto e miraculoso. Afirma que esta é a família humana a ser amada; este é o mundo onde podemos ver a glória de Deus. Além disso, o que interessa à Igreja em todos os tempos, e também à Igreja de hoje, são as alegrias, as esperanças, as tristezas e as angústias desta geração.

Vol. 26 – Obra: O sentido da vida – Cadernos do Concílio vol. 26

Com este volume, Manuela Tulli nos convida a refletir sobre um aspecto fundamental da experiência humana. O ser humano está sempre em busca do “sentido da vida”. As alegrias e as dores, as esperanças e as decepções, a vida cotidiana e os planos para o futuro podem encontrar uma nova luz quando ele acredita fazer parte de um plano maior. O sentido da vida sempre questiona o ser humano, porque não há descoberta científica nem progresso suficiente que possam preencher o sentimento de infinitude presente no íntimo de cada pessoa. A busca pela liberdade é conquistada pela verdade que Cristo oferece. Ele é o novo homem que permite descobrir quem somos e para onde vamos.

Vol. 27 – Obra: A sociedade humana – Cadernos do Concílio vol. 27

Gianni Cardinale conduz uma reflexão importante neste 27º volume da Coleção “Cadernos do Concílio”: passaram-se sessenta anos desde a celebração do Concílio Vaticano II, mas seus conteúdos permanecem atuais. A “comunidade humana”, como definida pelo Concílio, é elogiada por sua natureza comunitária. É uma vocação à qual devemos corresponder para compreender o plano de Deus e descobrir a interdependência que existe entre cada pessoa e a sociedade. Além disso, reafirmam-se a igualdade fundamental de todos os homens e a responsabilidade inalienável de buscar a justiça social, superando a ética individualista. O volume é complementado pelo apêndice, que contém os números da Constituição Pastoral acerca da sociedade, as palavras de São Paulo VI, do Papa Francisco e do “Compêndio da Doutrina Social da Igreja”.

Vol. 28 – Obra: Autonomia e serviço – Cadernos do Concílio vol. 28

A profética intuição de São João XXIII foi abrir as portas da Igreja para o mundo contemporâneo, desenvolvendo o binômio “autonomia e serviço” para indicar a vida da Igreja no mundo contemporâneo. A Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” oferece um sinal concreto dessa vontade do Santo Padre. A seu sucessor, São Paulo VI, coube a grande tarefa de implementá-la, conduzindo a Igreja a aprofundar cada vez mais essa convicção, especialmente em um mundo em transformação. As graves questões colocadas pelo secularismo ainda hoje exigem uma clara interpretação desse texto conciliar.

Vol. 29 – Obra: A família – Cadernos do Concílio vol. 29

Andrea Tornielli, vaticanista e diretor editorial do Dicastério para a Comunicação da Santa Sé, reflete sobre o tema da família a partir da Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, reafirmando que a família é a célula insubstituível e primordial da sociedade. Assumir a promessa de um amor para sempre, ter a coragem de construir uma nova família em meio às dificuldades que sempre existem, acolher uma nova vida como um presente de Deus: esses são o fruto do amor mútuo. A aventura da família, apesar de suas dificuldades e incertezas, é única e apaixonante. Requer coragem, paciência e dedicação. É sustentada pela humildade de colocar o próprio “eu” em segundo plano para exaltar o “tu” e, assim, construir uma comunidade de vida fundamentada no amor e na aceitação mútua.

Vol. 30 – Obra: A cultura – Cadernos do Concílio vol. 30

É somente por meio da cultura que a pessoa pode atingir a plenitude de sua vida. A cultura é o meio pelo qual o ser humano pode desenvolver e aprimorar suas habilidades e tornar sua vida social mais “humana”, tanto no âmbito público quanto no privado. Por esse motivo, a cultura foi incluída entre as grandes questões contemporâneas que os padres conciliares decidiram aprofundar, sobretudo na Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”. Fabio Marchese Ragona, vaticanista, reflete sobre três palavras-chave capazes de abordar o assunto de forma construtiva: diálogo, anúncio e evangelização. Palavras que acompanham todo o Documento conciliar, a fim de explicitar o papel que a Igreja pretende desempenhar no mundo.

Vol. 31 – Obra: A economia e a finança – Cadernos do Concílio vol. 31

Os princípios fundamentais expressos pela Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” reconhecem a centralidade da pessoa na missão divina em favor do mundo. Essa visão requer estruturas econômicas e sociais que assegurem que o bem-estar humano esteja no cerne do progresso tecnológico. A Igreja ensina que os cristãos têm uma responsabilidade pessoal nas atividades que apoiam o desenvolvimento socioeconômico da sociedade. Cada um deve se comprometer com a justiça social e expressar caridade e solidariedade para com todos. Apesar da simplicidade de nossas ações, cada um pode contribuir muito para a prosperidade da humanidade e para a paz no mundo.

Vol. 32 – Obra: A política – Cadernos do Concílio vol. 32

A Igreja não existe para si mesma, mas está voltada para comunicar o Evangelho e oferecer esperança, caminhando ao lado da comunidade humana e ouvindo a todos. Sua missão é contribuir para o crescimento da sociedade, mantendo sempre o Evangelho de Cristo. Dentro dessa visão, encontram-se os números da Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” dedicados à política. Conceitos como democracia, laicidade, comunidade civil, pluralismo e valores não negociáveis, embora não sejam abordados explicitamente no Concílio, encontram nessa Constituição referências para o debate atual e para a presença dos católicos na política.

Vol. 33 – Obra: O diálogo como instrumento – Cadernos do Concílio vol. 33

Este volume aborda o delicado tema do diálogo da Igreja com a sociedade contemporânea. A história dos últimos anos tem colocado em crise a fé no progresso. Em vez dessa profecia falha, o cristão é chamado a colocar a esperança como centro de sua vida, pois não são a ciência ou o progresso que redimem o homem, mas o amor. O Concílio apresentou o diálogo como o principal instrumento do relacionamento da Igreja com o mundo contemporâneo. Trata-se de uma tarefa árdua que requer o esforço conjunto de todos os fiéis que desejam um mundo mais fraterno e solidário. Uma convivência justa entre as pessoas somente pode nascer do diálogo, da compreensão, da promoção da cultura da tolerância e da aceitação do outro. O apêndice do volume contém os números da Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” relacionados ao diálogo da Igreja com a sociedade contemporânea.

Vol. 34 – Obra: A paz – Cadernos do Concílio vol. 34

No dia 25 de outubro de 1962, na Rádio Vaticana, São João XXIII dirigiu-se “a todos os homens de boa vontade”, dizendo que “mais do que qualquer outra coisa, a Igreja está preocupada com a paz e a fraternidade entre os homens; e ela trabalha incansavelmente para consolidar esses bens”. Isso também é lembrado pela Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, no capítulo V. Neste último volume da Coleção “Cadernos do Concílio”, com muitos testemunhos contemporâneos de verdadeiros “artífices da paz”, Nina Fabrizio, jornalista, apresenta homens e mulheres que, respondendo à voz da consciência, decidiram não seguir caminhos de destruição; mas, sim, trilhar caminhos de paz, mesmo a um alto preço.

 

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