De Vatican News
Dom Wilmar Santin, bispo da Prelazia de Itaituba, tem acompanhado de perto o impacto da pandemia nas comunidades indígenas da sua região. Nesta segunda-feira (01), ele recebeu a notícia do falecimento de mais um cacique da etnia Munduruku. O prelado se une ao Papa Francisco para pedir a intercessão da Mãe da Amazônia “pelos mais pobres e indefesos daquela querida região”, sobretudo os indígenas.

 

Andressa Collet – Vatican News

Ouça a reportagem

 

Os números atualizados sobre as vítimas e infectados por Covid-19 entre os povos indígenas da Pan-Amazônia, uma faixa territorial que abrange 9 países, serão divulgados nesta terça-feira (2), em boletim semanal produzido pela Repam e a organização internacional do Coica. Até o último dia 26 de maio, porém, o relatório indicava 2.278 pessoas contaminadas pelo coronavírus e 504 mortas.

O boletim, assim, confirma que o vírus já está circulando entre aldeias de mais de 70 comunidades indígenas diferentes, principalmente, no Peru e no Brasil, o que é um sinal de alerta para a propagação rápida da doença. O Papa Francisco, ao final da oração do Regina Coeli de domingo (31), fez um apelo especial para a Amazônia, “duramente provada pela pandemia”, e pelos indígenas que compõem aquele bioma e são “particularmente vulneráveis”.

A mortalidade no Pará – Na Amazônia Brasileira, o Amazonas é o Estado que mais tem número de pessoas contaminadas, mas é o Pará que registra mais vítimas da doença. Segundo o painel oficial desta segunda-feira (1) gerado pela Ministério da Saúde, produzido com os dados das secretarias estaduais, o Pará registra 38.046 pessoas testadas positivas e 2.925 mortas por Covid-19.